Desperto de sonho que acalentou de ser o
candidato da direita nas eleições presidências de 2014, o “bam-bam-bam” das
lides jurídicas tupiniquim jogou a toalha e vai vestir seu pijama de aposentado
a partir do final de junho deste ano. Os jornalões e conglomerados da grande
imprensa que colocaram seus holofotes, suas câmeras fotográficas, seus
noticiários, suas manchetes, seus intermináveis minutos de televisão para
incensar a sua figura vaidosa e truculenta, recolheu a sua parafernália
eletrônica tão logo findou o destilar de seu ódio e sua vingança sobre os
culpados de um difuso mensalão.
A justiça e a democracia brasileira só têm a
soltar rojões pela saída de cena de quem será lembrado em sua breve passagem
pelo STF, por ter comungado princípios
que não são inerentes ao saber jurídico, tais como o direito de defesa e a
condenação sem provas, pilares que foram negados aos réus do mensalão tal como
a grande imprensa sentenciou desde o principio deste escabroso julgamento de
exceção.
Foram
aulas transmitidas ao vivo pelas grandes redes, de um comportamento que primava
pela falta de educação doméstica, destempero verbal, imposição de suas vontades
pessoais sobre seus pares, irritação a cada contrariedade aos seus
pré-julgamentos, tons agressivos de pretensa intimidação, foram assim seus dias
no STF. Enfim, um mau exemplo para
as gerações que se aventurarão ao posto supremo, mas que as entidades de classe
com soberania e destemor se levantaram a em defesa do exercício da profissão, de
modo corajoso e sábio. Já vai tarde!
Fotomontagem: C/Joaquim Barbosa
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