Recente pesquisa divulgada em São Paulo, onde o universo pesquisado
ficou restrito àquele estado, deu a Ayrton
Sena a primeira colocação entre os maiores esportistas brasileiros, cabendo
a Pelé a segunda colocação. A
distancia entre os dois ídolos nacionais é de forma tão acentuada que se põe em
dúvida a lisura da pesquisa, mesmo que ela tivesse sido realizada somente entre
corintiano, cuja familiaridade com o automobilismo seja a mesma que a horda
mantém com um gabinete dentário, conforme maledicência, também recente, do presidente
do São Paulo, o doutor Carlos Miguel Aydar.
Enquanto o automobilista Ayrton Sena detinha 43% das preferências entre os paulistas como o
grande esportista, o Rei Pele
amargava uns 20% numa rasteira digna de Rubinho
Barrichello em seus tempos de empurrar a sua máquina na pista ou figurar
entre os últimos colocados a cada corrida. Não se discute a popularidade de Ayrton Senna, tanto aqui como fora
daqui, assim como Pelé, só que os esportes
praticados por ambos, também aqui ou longe daqui, não rivalizam em termos de
popularidade, já que o futebol arregimenta um número bem maior de aficionados
do que aqueles que se deleitam com o ronco dos motores nas pistas do mundo.
Mas, as pesquisas são assim, carregam mistérios
insondáveis. Há dias uma outra pesquisa mostrou um certo candidato que patinava
entre percentuais de 10 a 12% de repente disparou para 21% em analise divulgada.
A curiosidade é que instituto responsável pelos dados divulgados é o mesmo que
mantém contrato com o partido do
candidato a Ayrton Senna, ainda que
não houvesse nada para justificar a arrancada, além da nítida perda de pontos pela
ainda líder das tais pesquisas. Um salto para quem inventou a roda, mas que até
o momento, em termos de movimento não passa de cultor do “zig zag” entre a
mesa, a calçada e o balcão dos bares do Leblon.
Foto: Ayrton Senna
Foto: Ayrton Senna
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