A historinha talvez, hoje, difundida nestes
grotões, é exemplar quanto a representatividade de que senzala não ouve mais calada os maus humores
da casa grande. “Fui, meu branco”, e não me venha com conversa mole, com lengalenga,
de papo de esquina, que empinei, tal qual vocês, o meu nariz. Foi mais ou menos
isso, segundo testemunha confiável, que o “mauricinho” classe média, desses que
a cada eleição veste uma camisa, assim como quem veste abadá, tentou convencer
o morador das Casas Populares, da “cidade
alegre”, votar em sua candidata.
“Tá vendo esta sandália aqui, há quatro anos eu
andava com uma havaiana armengada, amarrada com arame porque não podia comprar
outra. Agora, tô trabalhando, meus 05 filhos recebem Bolsa Família, todos eles comem iogurte iguais aos seus, e vem você
me pedir voto prá Marina; Quem é Marina? Ele não sabia, como eu e você não
sabemos, mas fingimos saber. E pensar que ainda havia Aécio, o pó, e os bares do Leblon.
Ô país “difici”!
Foto: Ilustrativa
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