sábado, 4 de outubro de 2014

A senzala longe da "Casa Grande"

A historinha talvez, hoje, difundida nestes grotões, é exemplar quanto a representatividade de que  senzala não ouve mais calada os maus humores da casa grande. “Fui, meu branco”, e não me venha com conversa mole, com lengalenga, de papo de esquina, que empinei, tal qual vocês, o meu nariz. Foi mais ou menos isso, segundo testemunha confiável, que o “mauricinho” classe média, desses que a cada eleição veste uma camisa, assim como quem veste abadá, tentou convencer o morador das Casas Populares, da “cidade alegre”, votar em sua candidata.

“Tá vendo esta sandália aqui, há quatro anos eu andava com uma havaiana armengada, amarrada com arame porque não podia comprar outra. Agora, tô trabalhando, meus 05 filhos recebem Bolsa Família, todos eles comem iogurte iguais aos seus, e vem você me pedir voto prá Marina; Quem é Marina? Ele não sabia, como eu e você não sabemos, mas fingimos saber. E pensar que ainda havia Aécio, o pó, e os bares do Leblon. Ô país “difici”!

Foto: Ilustrativa



Nenhum comentário:

Postar um comentário