Chamou atenção nos relatos de Mônica Waghabi, esposa de Magro do
MPB-4, na elaboração do livro, As vozes do Magro, a referência ao apoio e a
presença dos antigos companheiros do grupo, Aquiles e Miltinho. Do
mesmo modo que soou estranho a omissão e a ausência de qualquer gesto de Ruy Farias, integrante original do
quarteto, desde a sua formação inicial no Centro
Popular de Cultura-CPC da UNE,
em Niterói, quando eram ainda jovens
e idealistas universitários.
Ruy
abandonou o grupo, em 2004, por razões nunca esclarecidas, mas cujas feridas
ainda permanecem tristemente abertas, já que nem a morte parece ter conseguido
cicatrizar. A voz e a presença de Ruy
no MPB-4 era uma espécie de marca da
rebeldia e do inconformismo político naqueles anos de chumbo que o quarteto
bravamente atravessou, independente dos demais, todos mensageiros de uma nova era. Amigo
é prá essas coisas, imortalizada pelo MPB-4,
é a confirmação do talento do grupo, vale a pena ouvir de novo.
Vídeo: Youtube (Amigo é prá essas coisas - MPB-4)
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