A declaração veemente em favor da liberdade de
imprensa pelo candidato tucano deve ter provocado frouxos de risos, como diria
aquele personagem de programa humorístico, aos jornalistas mineiros. Eles sabem
o peso da mão de ferro com que Andréa Neves
controla e pauta a imprensa de Minas Gerais
conforme denuncias frequentes dos que conhecem e fazem a imprensa mineira.
Mas, tudo está dentro do figurino de falso estadista
com que se apresenta como possível presidente do país, Deus sabe quando. Toda violência venha de onde vier, deve ser
sempre condenada, mesmo quando há razões, indícios da difamação, da injúria de
quem quer interferir na disputa eleitoral sem nenhum respaldo politico para
isso. Não é esta a função histórica da imprensa cujo compromisso deve ser com a imparcialidade, com a informação isenta, sem mensagens nas entrelinhas. A liberdade de
expressão deve ser o balizamento de uma sociedade democrática, o respeito a voz
da maioria mesmo quando suas escolhas mereçam reparo, críticas, criem incertezas.
Mas, a maioria.
Charge: Bessinha
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