A bonita jovem Miss Ceará, eleita a mais nova Miss
Brasil em concurso realizado neste final de semana em Fortaleza trouxe à tona mais um dos muitos preconceitos que de vez em quando se manifesta contra os nordestinos. Do sotaque, ao estereotipo de uma
gente feia que habita o Ceará, por exemplo, nada
ficou para trás como forma de menosprezo e descaso com todos nos que fazemos, orgulhosamente, parte desta região brasileira.
Como já se conhece esta gente, é fácil identificar de onde partem as agressões, já que elas se originam sempre da mesma região que imagina ser o centro do país, mas que a cada final de ano chegam por aqui à míngua de nossa hospitalidade, da generosidade de nossa gente, da beleza da nossa região. Mas, como somos diferentes mesmo, não a diferença que aqueles olhos azuis de colonizadores veem, sempre estamos a dispensar a atenção imerecida, o carinho que não carece de retribuição, a abraço fraterno de que somos capazes aos nossos detratores e algozes.
Como já se conhece esta gente, é fácil identificar de onde partem as agressões, já que elas se originam sempre da mesma região que imagina ser o centro do país, mas que a cada final de ano chegam por aqui à míngua de nossa hospitalidade, da generosidade de nossa gente, da beleza da nossa região. Mas, como somos diferentes mesmo, não a diferença que aqueles olhos azuis de colonizadores veem, sempre estamos a dispensar a atenção imerecida, o carinho que não carece de retribuição, a abraço fraterno de que somos capazes aos nossos detratores e algozes.
Podem
chegar a casa é sua, pois talvez um dia, ou nunca, aprendam que o melhor lugar
do mundo é não ter lugar, onde tudo é de todos, brancos mulatos, pardos e
amarelos.
Foto: Miss Brasil 2014
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