Não é a vitória de David sobre Golias, todos
estes embates que aqueles que sofrem as manipulações e as interferências da Rede Globo em assuntos que não lhe
compete, alem de informar de modo honesto, justo e imparcial, conseguem enfrentá-la
por uma decisão judicial ou em oportunidades de entrevistas e participações
fugazes em seus noticiários. Mas, a vitória do direito de resposta, da liberdade de imprensa, mesmo com sua mão única, em que só um lado tem a propagação do fato.
A cutucada de Luciana
Genro no debate promovido pela TV
Globo no primeiro turno da eleição presidencial, ao iniciar a sua participação naquele programa, vale
como uma pedrada na vidraça de quem é uma ilha cercada de vidros por todos os lados,
quer dizer, as brechas existem e só esperar o momento da ação. Foi o que fez a
intrépida gaúcha ao dizer no abrir dos trabalhos que a Rede Globo pertencia a uma das 5.000 mil famílias mais ricas do
país. Vá lá que ser rico não seja um crime, mesmo num país de pobretões, mas a
riqueza da Rede Globo é cheia de
furo qual um queijo suíço, que também é coisa de rico.
Mas, nada como o direito de resposta que o Governador do Rio de Janeiro, o gaúcho Leonel Brizola obteve em resposta aos
ataques sistemáticos da TV Globo a
sua pessoa e a sua administração em seu horário nobre, no Jornal Nacional, em 15 de março de 1994, na voz grave de seu
porta-voz Cid Moreira. É um momento
ímpar do jornalismo brasileiro:
“Todos sabem que eu, Leonel Brizola, só posso ocupar espaço na Globo quando amparado pela Justiça.
Aqui citam o meu nome para ser intrigado, desmerecido e achincalhado perante o
povo brasileiro. Quinta feira, neste mesmo Jornal Nacional, a pretexto de citar
editorial de “O Globo”, fui acusado
na minha honra e, pior, apontado como alguém de mente senil.
Ora tenho 70 anos, 16 a menos que o meu difamador
Roberto Marinho, que tem 86 anos. Se
é esse o conceito que tem sobre os homens de cabelos brancos, que use prá si”.
E por aí vai não deixando pedra sobre pedra. Plim, plim! .
Foto: Google
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