Será lançado na próxima semana o livro Vozes do Magro, em que o músico e
vocalista de um dos grupos mais importantes da música brasileira, o MPB-4, o Magro analisa os 15 discos iniciais de
sua carreira com destaque para os arranjos vocais e instrumentais concebidos
por ele para determinadas canções. Sob a coordenação de sua esposa Mônica Waghabi, ela deu vida a um
trabalho iniciado pelo Magro dois
anos antes de sua morte em relatos manuscritos ou gravados e que nortearam todo
o trabalho de composição do livro.
Em 2010, Magro
foi diagnosticado com um câncer de próstata que durante 12 anos seguintes foi
lhe consumindo as energias sem, no entanto, deixar os palcos, a música e o trabalho
que agora se vê concluido, as Vozes do Magro.
Segundo Mônica um de seus discos
preferidos era o “de palavra... em palavra”, gravado no inicio de carreira onde
constam canções admiráveis como Cravo e canela,
Minha história, Pois é, prá quê, Valsinha.
Por coincidência é também um dos
discos do MPB-4 que mais gosto, pois
conheço toda a discografia do grupo que fez parte de nossa trilha sonora, tanto
musical, sentimental e política da qual faz parte o indelével arranjo e a
participação na gravação de Chico para
Roda Viva e Construção. Isto sem
falar em seus próprios registros para Cicatrizes,
Mordaça, Vira virou, Fé cega, faca amolada, Cio da terra, Cálice, Me gustan los
estudientes, Linha de montagem, Galope e tantas mais, deste eterno MPB-4.
Foto: Convite de lançamento
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