quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Maus modos

Não é somente de médico e louco que todo mundo tem um pouco, mas de mal-educado também. É difícil corrigir um adulto mal-educado, mas é possível evitar que uma criança se torne um. Para isso, a velha fórmula de educar o seu filho, ao colocar limites para ele, continua valendo.

Em uma apresentação teatral, musical ou de circo, desligar o celular, não entrar e sair repetidamente do local de exibição e não se alimentar durante o espetáculo garante a concentração e a satisfação dos artistas e da plateia. Não confundir o distraído com o mal-educado. Invadir o espaço do outro sem perceber ocorre com qualquer um. A diferença é que o mal-educado não pede desculpas e ainda se acha no direito de levar vantagens da situação. Já o distraído se desculpa e se sente incomodado por não ter percebido a tempo um deslize ocasional.

No cinema, no trânsito ou no bar, o mal-educado está sempre conectado a seu celular ou tablet, mas desconectado das pessoas ao seu redor. A má educação leva à utilização de aparelhos eletrônicos de forma infantilizada, consumista, egoísta e exibicionista. Por isso, rever determinadas atitudes e seguir regras de etiqueta de cada local são fundamentais para evitar constrangimentos públicos, além de fortalecer as relações ao vivo.

Fonte: Revista da Cultura

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