Não é somente de médico e louco que todo mundo tem um
pouco, mas de mal-educado também. É difícil corrigir um adulto mal-educado, mas
é possível evitar que uma criança se torne um. Para isso, a velha fórmula de
educar o seu filho, ao colocar limites para ele, continua valendo.
Em uma apresentação teatral, musical ou de
circo, desligar o celular, não entrar e sair repetidamente do local de exibição
e não se alimentar durante o espetáculo garante a concentração e a satisfação
dos artistas e da plateia. Não confundir o distraído com o mal-educado. Invadir
o espaço do outro sem perceber ocorre com qualquer um. A diferença é que o
mal-educado não pede desculpas e ainda se acha no direito de levar vantagens da
situação. Já o distraído se desculpa e se sente incomodado por não ter
percebido a tempo um deslize ocasional.
No cinema, no trânsito ou no bar, o mal-educado
está sempre conectado a seu celular ou tablet, mas desconectado das pessoas ao
seu redor. A má educação leva à utilização de aparelhos eletrônicos de forma
infantilizada, consumista, egoísta e exibicionista. Por isso, rever
determinadas atitudes e seguir regras de etiqueta de cada local são
fundamentais para evitar constrangimentos públicos, além de fortalecer as
relações ao vivo.
Fonte:
Revista da Cultura
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