O mais novo filme do cineasta Miguel Faria Jr, que já tinha rodado o
filme Vinicius, sobre o poeta e
compositor Vinicius de Moraes, é
dedicado a Chico Buarque – Chico – artista brasileiro, que entra
em exibição no final do ano.
A família Buarque
de Holanda assistiu em primeira mão o documentário e se deleitou entre
risos e choro com o desempenho do artista, que revela para o grande público um
lado engraçado que só os familiares e amigos próximos conheciam. Resta aguardar
nas telas dos cinemas.
O programa Chico
& Caetano que a TV Globo
exibia mensalmente a cada sexta feira de abril
até dezembro de 1986 promoveu encontros históricos na música brasileira. Sempre
trazendo convidados ilustres como Mercedes
Sosa, a grande intérprete argentina se uniu a Chico, Caetano, Milton e Gal em um quinteto inesquecível na
interpretação de pura beleza em Volver a
los diecisiete.
Assim como carreguei Lucas nos braços e acompanho sua trajetória nos dias de hoje como
cidadão exemplar e profissional com carreira promissora e de méritos já
reconhecidos, tenho a enorme alegria de ver e ter em meus braços suas lindas
meninas como Mel e Lua, esta boneca cuja
imagem acima completa no próximo mês, seu primeiro ano de vida.
É a vida em seus ciclos renovadores dando
voltas de luz e alegria para todos nós que tanto amamos a linda família que ele
constituiu ao lado de Cris, Melissa e
Luana, Beijos do tio e vó babão.
Ivete Sangalo escolheu Drão e Leãozinho, sucessos de Gilberto Gil e Caetano
Veloso, respectivamente, para cantar no Prêmio Multishow, que acontecerá terça-feira, na Arena da Barra, no Rio. O número musical da baiana fará parte da homenagem que Gil e Caetano vão receber, no palco, pelos seus 50 anos de carreira.
Além
da cantora, Gal Costa, Anitta, Maria
Gadú, Ana Cañas e Ana Carolina também participarão do tributo. Ivete será a apresentadora da premiação
ao lado do humorista Paulo Gustavo.
Nunca é demais ler e ouvir relatos de vítimas
da ditadura militar, de sua arrogância, truculência e desrespeito humano, até
como contraponto aos “coxinhas” desvairados que ocupam a Paulista para pedir “intervenção militar”, morte aos comunistas e
morte aos torturados.
Mesmo que eu, você, nós todos saibamos o quão desprezível
é esta gente pequena e perversa, que cinicamente ocupa as ruas do país, pedindo
gesto de grandeza, enquanto se embriaga nos bares do Leblon.
“Na
manhã de 27 de dezembro, Gil encontrava-se trancado no quarto com Sandra Gadelha, irmã de Dedé, mulher de Caetano, que ele
começava a namorar. Matutavam, provavelmente, a própria revolução ou os rumos
do Tropicalismo, quando Dedé bateu à porta: “Os militares estão
aqui. Querem levar Caetano”.
Tu sabe quem eu sou? Tu sabe quem eu sou? – Ivo Nascimento Pintaguy – ao motorista
de taxi testemunha de um atropelamento, pedindo para que ele desligasse o carro.
O que tem sido chamado de espetacularização da Lava-Jato nada mais é que a aplicação
do principio fundamental da Republica: todos são iguais perante a lei Rodrigo Janot – Procurador Geral da República.
Gostaria de tirar a fato de um Brasil mais
honesto – Laís Ribeiro – Modelo da Victoria’s Scerets que posta no Instagram fotografias sobre o país.
Não existe corrupção no futebol – Joseph Blatter – Presidente da FIFA
Infelizmente a redução foi para os 16 anos, eu
gostaria que fosse aos 14 - Paulo
Telhada – Deputado Estadual
(PSDB-SP).
Um garoto de 12 anos que visitava uma exposição
em Taiwan escorregou e se apoiou no
quadro Flores, do italiano Paolo Porpora. A tela foi pintada há
mais de 350 anos e está avaliada em US$
1,5 milhão, cerca de R$ 5,3 milhões.
O momento foi flagrado por uma câmera de segurança e mostra o garoto tropeçando
e se apoiando na obra. O acidente provocou um pequeno rasgo na tela.
Segundo a Focus Taiwan News, o museu
não culpou o garoto.Ele estava distraído, com o fone de ouvido, não estava
olhando para onde ia. Tropeçou e abriu um buraco na obra de arte. A obra foi
retirada da exposição para ser restaurada, mas já foi devolvida para a
visitação pública. Foto: Flores - Paolo Porpora
Antenado com as tendências contemporâneas, Rodrigo Janot anunciou um novo formato
para registrar suas denúncias. "Mandei ao STF um dossiê para colorir contendo provas irrefutáveis contra
parlamentares", revelou. "Há desenhos de uma Ferrari, uma Lamborghini
e um Porsche Panamera. Na última
página, uma recomendação para pintar aquilo de roxo", completou,
erguendo uma caixa de crayons.
Outros formatos também foram prometidos pelo Procurador Geral da República: "A
denúncia de que Eduardo Cunha
recebeu dízimo da Assembléia de Deus
será esculpida em pedras que descerão dos céus. Também lançaremos um Álbum de Figurinhas com todos os
investigados da Lava Jato",
anunciou.
Pressionado pelo o risco de ter novamente seu
mandato interrompido, Fernando Collor
subiu na Tribuna do Senado e
murmurou. "Se mais uma cassação se desenhar, eu já posso pedir música no Fantástico?", perguntou.
“Nas interpretações de Maria Bethânia ou mesmo de Elis Regina, a letra cria
microambientes a partir dos quais a intérprete se esbalda, fantasiando o que a
letra lhe sugere (ironia, ternura, gravidade). Em João Gilberto, ao contrário, a letra perde momento para ganhar
duração.
Tudo em João Gilberto quer de fato durar. Sua obra é uma máquina de
duração, um gozo modesto, feito a partir de uma equalização extremamente
rigorosa entre as partes que compõem o trabalho – devidamente comprimidas,
podem agora retornar e retornar. Alguma coisa ali encontrouescala”. (Nuno Ramos). Vídeo: Youtube (Triste - CD Amoroso)
O deputado Marcelo
Freixo (PSOL-RJ) em recente palestra no Rio, ao falar de nossa falta de representatividade política, nossa,
do povo brasileiro, apresentou uma conta que é o retrato desta indigência
pública.
A Câmara dos Deputados já conta com mais de 250 parlamentares alinhados naquilo que ela chama de Bancada BBBB, ou seja a tropa que
defende os interesses do boi, da bala,
da Bíblia e da bola, já que foram eleitos por estas entidades de classes e
para elas existem e legislam (brincadeira!).
O livro Gilberto,
bem perto de Gilberto Gil e da
jornalista Regina Zappa, que estou
lendo, mas freando as páginas ante o impulso de não parar, reavivo fatos que
presenciei, mas que a memória esmaece com o passar dos anos. Um destes fatos
narrados no livro com o auxilio do próprio Gil
e de relatos de jornal da época como o saudoso Jornal da Bahia, é o show de despedida de Caetano e Gil para o exílio
em Londres, em show no Teatro Castro Alves, numa manhã de
domingo de junho, de 1969..
Estive na plateia deste show, tomada quase que
exclusivamente por estudantes, já que houve vendas de meia-entrada para esta
sessão ao contrário da sessão noturna conforme determinação do Coronel Luis Arthur comandante da 6ª Região Militar da Bahia onde eles
estavam presos. Lembro a chegada ruidosa dos cabeludos que em breve formariam
os Novos Baianos, Paulinho, Moraes,
Galvão e de uma frequência igualmente descolada e informal em suas
mochilas, calças surradas, chinelos de couro, cabelos longos, meios hippies,
meio estudantes colegiais ou universitários.
Do repertório lembrava as novas Irene e Aquele abraço, mas o livro de Gil
e Regina foi me trazendo a performance de Caetano para Cinema Olympia,
o Hino do Bahia e ai foram se
seguindo canções tropicalistas e de conhecimento geral como Atrás do trio elétrico, Superbacana,
Procissão, Marcianita, Domingo no Parque, Frevo rasgado, Tropicália, Madalena, nas
roupas coloridas e nos colares de Caetano
e na pureza branca do roupão de Gil.
“Como é que a gente voa, quando começa a pensar”.
São muitas as biografias de John Lennon no mercado, mas existem
poucas sobre aquelas que envolvem as atividades do artista após o fim dos Beatles. Este período é retratado pelo
jornalista americano James A. Mitchel,
na biografia John Lennon em Nova York – Os
anos de revolução.
Um período em que Lennon se revelou um ativista político,
portando cartazes pela paz e fazendo instalações com sua companheira Yoko Ono contra as injustiças, o que
gerou muitas críticas por parte daqueles que procuram dissociar a imagem do
artista a do cidadão, como se não fossem a mesma pessoa.
Hoje, diante da conturbação
mundial que vivemos onde as injustiças, o ódio, a discriminação, o racismo se
espalham de modo cada vez mais perturbador, as atitudes de Lennon fazem falta, embora seja grande o número de artistas e cidadãos
que hoje se insurgem contra a banalização da vida e do desrespeito aos direitos
humanos.
Acontece hoje, no Largo Tereza Batista, no Pelourinho
horário das 10,00 às 16,00 horas, o Festival de
Arte de Rua A programação é gratuita e reúne oficinas de grafite, teatro,
cordel, muralismo, circo; apresentações de teatro, música, dança e outras
expressões de arte de rua.
O festival, que compõe a campanha Museu eu Curto, abre com show de Portela Açúcar, às 10,00 horas; e encerra com Banda Lição Final, às 15,15 horas.
O diretor de documentários Márcio Debellian que fez o filme O vento lá fora, em que Maria
Betânia e a professora Cleonice
Berardinelli leem poemas e trocam ideias sobre os poemas de Fernando Pessoa, tem novo projeto para
a cantora.
Tema da Escola
Estação Primeira de Mangueira, para o Carnaval de 2016, Betânia acompanhará toda a movimentação
da escola nos preparativos do enredo, como a escolha do samba da escola no dia
03 de outubro.
Espera-se melhor sorte para a Mangueira que o enredo em homenagem aos Doces Bárbaros, Atrás da verde e rosa só não vai quem já morreu, que por pouco não rebaixa a escola para
o segundo grupo.
Só mesmo a paixão pelo futebol pode justificar
a frequência das torcidas aos campos de futebol, neste momento da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro da serie A e mesmo alguns jogos da serie B. Ou que outra explicação teria para o
torcedor, em sua maioria, sair das periferias das grandes cidades, à noite, se
expondo aos perigos de nosso infeliz cotidiano policial, chegar em casa nas
primeiras do dia seguinte a uma quarta feira, para assistir algo pavoroso como Flamengo e Vasco, em um Maracanã,
lotado. Somente a paixão ao futebol, ao seu clube, pode justificar a aventura.
Do contrário é a espera de um milagre, pagar
ingressos em geral caro para o nível das partidas, assistir uma boa partida do
que restou deste futebol 7 x 1. E
como geração espontânea, algo que surge do nada e de repente você pode ter o prazer
justificado de seu ingresso para ver uma partida do Santos e a excelência de seus jovens atletas como Lucas Lima, Gabriel ou Geovânio, ver o Gabriel Jesus do Palmeiras
ou Marlon do Corinthians ainda que tenhamos o desprazer e o desperdício de bater
de frente com o Emerson Sheik da
vida.
Estréia hoje nos cinemas das grandes cidades do
país, o novo filme da diretora Anna
Muylaert, a mesma do bom Durval
discos, desta vez em terreno menos palatável o, Que horas ela volta?, expõe algumas contradições de nossa sociedade
escravista e racial.
Precedido de prêmios ganhos no Festival de Sundance, nos EUA, para as atrizes Regina Casé e Camila Márdila, o filme
já faz carreira em salas da França e
Itália, recebendo elogios que podem levar a uma indicação ao Oscar, como melhor filme estrangeiro.
A disputa por uma vaga em Arquitetura na USP,
tanto pela filha da empregada como pelo filho da patroa, já sinaliza que choques
sociais ocorrerão na história. É esperar prá ver.
A ideia da Presidente
da República, Dilma Rousseff, em
levar ao Congresso Nacional um projeto
que fixa a taxação de grandes fortunas é uma tentativa de aproximação com os
movimentos sociais, ressabiados com perdas trabalhistas e projetos como a da terceirização,
além de afagar parte da esquerda furibunda da vida com o tal do ajuste fiscal e
o Ministro Levy.
Claro que os
milionários da Câmara dos Deputados
e do Senado Federal não querem nem
ouvir falar no tema, bem como os senhores endinheirados a quem eles servem e não
por acaso mandam no país. É um vespeiro em que ela irá se meter, aliás, mais um,
neste vendaval diário a que está submetida, sem trégua, e vítima deste conluio entre
a direita, imprensa e os aloprados tucanos ávidos pela carona na presidência que não conseguiram no tempo
regulamentar.
Ouvinte, quase assíduo, da Band News FM, pela manhã, pelo menos entre 7,30 e 8,00 horas, vinha sentindo ultimamente a ausência de Ricardo Boechat, na equipe de apresentadores
e seus comentários sempre pertinentes, às vezes mordazes e debochados característicos
do grande jornalista que é o Boechat.
Seus colegas falavam de uma recuperação sem precisar o quê, deixando claro que
não eram férias, nem licença.
Hoje, Boechat
voltou e falou de sua ausência e do grave mal que foi acometido. Ainda no camarim
da emissora, de repente, nada em sua memória fazia sentido, seus
pensamentos saiam de modo desconexo, uma espécie de estado catatônico e medo,
além de forte pressão sobre o peito.
Avisado à família, o jornalista foi levado
à emergência de uma clinica, quando foi diagnosticado o inicio de um estado
depressivo e de síndrome de pânico. Entrou em tratamento por quase quinze dias
e hoje a sua volta foi comemorada por seus colegas e ouvintes que passaram a ter
conhecimento da aflição vivida por ele, estes dias, sem uma causa aparente para
tanto transtorno. É o mal do século, a que estamos sujeitos.
O deputado-pastor Marco Feliciano entrou na Justiça
com pedido de censura ao site Sensacionalista.
Cobrava indenização e ainda pedia segredo de Justiça
O Juiz Raimundo
Silvino da Costa Neto, da 7ª Vara
Cível de Brasília, disse não para tudo.
A jovem cantora paulista, Tiê, de voz doce e composições sempre autorais que refletem sua
vida, seus momentos, até mesmo domésticos, é um exemplo do que comentei no post
abaixo, quando os artistas saíram das gravadoras para trabalhos independentes. Tiê veio da produção independente, em
seu primeiro disco, Sweet jardim, com
boa aceitação pelo público, daí foi contratada por uma grande gravadora, a Warner.
Claro que a produção é outra, bem a como a
disponibilidade de recursos também, pois coloca a sua disposição condições
técnicas que um disco independente não teria, por mais corporativo que ela
venha ser. Mas, na Warner, Tiê
gravou seu segundo disco A coruja e o
coração que emplacou uma música, Piscar
o olho, em trilha sonora de novela global o que ajuda a alavancar um disco,
ou torná-la conhecida do grande público.
Mas, a obrigação do terceiro disco deu um
parafuso na cabeça de Tiê que não
tinha repertório pronto, e a gravadora queria um disco para o final do ano
passado. Sob pressão a cantora recorreu aos amigos, foi a Nova York se encontrou com o produtor e compositor David Byrne (ex-Talking Heads) de quem era amigo de amigos comuns que lhe deu
algumas dicas e sugestões, para o novo trabalho.
Ela se recolheu num sítio da família
em Esmeralda – Minas Gerais e deste disco uma das faixas foi parar em mais uma novela global, I love Paraisópolis, o grande sucesso
do disco. A faixa é A Noite, versão de uma
canção de sucesso, italiana, e que Tiê
imprime uma doçura que é uma de suas características mas, o disco tem outras
canções bem bacanas. Ouçamos, com Tiê, A
noite, em vídeo do Youtube.
O declínio das grandes gravadoras
multinacionais impulsionado pela pirataria e pelas novas tecnologias, que
facilitaram a troca de arquivos sonoros disponibilizados pela internet, através
de downloads, provocou um arejamento
no mercado musical de todo o mundo. As gravadoras que detinham a exclusividade
sobre um número incalculável de artistas foram reduzindo este domínio a apenas àqueles
artistas que davam retorno imediato, que eram lucrativos para as empresas.
Assim, aqui entre nós ficaram uns gatos
pingados e a tropa de sertanejos, estrelas e estrelinhas do axé e de pagodeiros
sem noção como contratados, dando à grande maioria uma carta de alforria, sem
atropelos e sem amarras. E cada um pode tocar a sua carreira do modo que lhe
aprouvesse, sem obrigação de ganhar discos de ouro pelas vendas dos discos, nem
a neurótica procura de um sucesso popular.
A internet
foi então a ferramenta que muitos artistas precisavam para lançar um trabalho, ser
ouvido e conhecido por um contingente de admiradores e seguidores que talvez
nem fosse possível se atrelado a uma dessa grandes gravadoras. Vejo isso com freqüência
no programa Estúdio Móvel
apresentado pela baiana Liliane Reis,
no TV Brasil, que nos põe em
contato com bandas, músicos e artistas que jamais teriam esta oportunidade se
não fosse esta facilidade de produzir discos em pequenos estúdios, quando não
no quarto ou em salas de suas casas.
Além da facilidade de arregimentar músicos
e artistas para estes trabalhos a custo zero, de modo cooperativo e, movidos pela
amizade e pela troca de experiência entre eles. Sem contar com o fato de ter a
participação em seus trabalhos de artistas consagrados, mas que também tocam as
suas carreiras de modo independente, sem precisar de autorização da gravadora
para participar do trabalho de um jovem artista, com que guarda uma identificação
musical. E a liberdade abriu suas asas sobre todos.
Ex-fumante desde 25 de maio de 1980, não estou imune aos malefícios do cigarro, já
que segundo a Organização Mundial de Saúde
– OMS, o tabagismo passivo é a
terceira maior causa de morte do mundo, atrás apenas do tabagismo ativo e do álcool.
Embora esteja sempre fugindo do fumante ao lado, como o cão da cruz, sempre ficamos
expostos ao desconforto da fumaça ao lado, por mais que nos últimos anos tenha
se restringido esta atividade em locais públicos.
Mas, já fui fumante e sei como todos eles são,
como devo ter sido um dia, inconvenientes, egoístas, umbigos do mundo, indiferentes
aos freqüentadores do mesmo espaço que eles, por mais que pratiquemos gestos de
irritação, desprezo, grosseria mesmo contra as suas presenças, eles não
desistem e fazem olhar de paisagem, ouvidos de mercador, impessoais que são.
Toda a fúria contra os fumantes!
Nesses tempos de nervos à flor da pele e agressivos
embates políticos, a filósofa Márcia
Tiburi vai lançar, pela Editora Record,
o livro Como conversar com um fascista –
reflexões sobre o cotidiano autoritário brasileiro.
Segundo a autora o livro propõe o diálogo como forma de resistência
ao que ela chama de “banalização do mal”. “O termo fascista é forte, mas
desejei sinalizar para o cancelamento do diálogo entre pessoas e setores da
sociedade”, diz. “Os fascistas são os que vivem do ódio e estão fechados ao outro”.
A história é meio novela, meio delírio, mas
virou assunto da vez nas cidades da divisa da Bahia com Minas Gerais e
reacendeu o sonho dos vizinhos de terem, enfim, um litoral para chamar de seu.
Segundo reportagens publicadas esta semana pelo jornal O Estado de Minas, uma faixa do Extremo Sul baiano, com 12 quilômetros de largura por 142 de
extensão, pertenceria na verdade ao patrimônio mineiro.
O trecho, por onde passava a extinta Ferrovia Bahia-Minas, mais
conhecida na região como Baiminas,
teria sido concedido pelo imperador Dom
Pedro II à companhia dona da estrada de ferro. Esta ligava Araçuai, no Vale do Jequitinhonha, à praia de Ponta de Areia, em Caravelas, cidade turística da Costa das Baleias.
Em 1910, o governo de Minas supostamente comprou as terras, à época hipotecadas ao antigo
Banco de Crédito Real do Brasil.
Agora, diz o jornal, uma força-tarefa está à cata de documentos para tentar
comprovar a existência do que já foi apelidado como “Mar de Minas”.
Compreendemos a frustração de Minas pela ausência do mar em seu território, mas a história deve
ser guardada apenas nas canções que registram o clamor mineiro pelo mar, ou na
reverencia da bela Ponta de areia composição de Milton e Fernando Brandt,
que fala desta estrada que ligava Minas
ao mar. Só isso, já que Porto Seguro
Arraial D’Ajuda, Trancoso, além de Salvador
continuam de braços abertos aguardando vocês.
Com o mesmo nome da atração da Globo FM – Salvador acontece neste
sábado a primeira edição do festival Sangue
Bom, programa apresentado pelo crítico musical Hagamenon Brito, o festival manterá a mesma proposta do programa
que é investir e divulgar novos nomes da MPB.
A apresentação será no Museu du Ritmo, no Comércio,
local onde Carlinhos Brown faz os
seus ensaios de verão, pré-carnavalescos, o Sangue Bom acontece no sábado, dia 29, a partir das 16 horas com
uma programação imperdível, trazendo Márcia
Castro, Vivendo do Ócio, Céu, Dão e Filipe Catto, com ingressos de R$40,00.
Se lá estivesse, lá estaria.
Morro do Chapéu se prepara
para expandir o cultivo de uvas e tornar-se a nova fronteira para produção de
vinhos no Nordeste. O plantio de
uvas começou em 2010 a partir de uma parceria entre produtores, prefeitura,
governo estadual e a União das
Cooperativas da Região de Champanhe, na França, num investimento inicial de R$ 350 mil.
Foram colhidas três
safras, numa área experimental de 1,5 hectare (pouco mais de uma quadra). Os
resultados entusiasmaram enólogos e produtores, que já plantam para fins
comerciais. As condições climáticas e de altitude são ideais para uvas de boa
qualidade. Morro do Chapéu é um município
situado a 1.200 m acima do nível do mar
e recebe duas vezes mais chuva que Petrolina
e Juazeiro, principal polo
vinícola do Nordeste.
Com uma
temperatura média anual é 19°C,
semelhante à da região de Bordeaux,
com amplitude térmica diária de 6°C a 32°C.
A primeira colheita comercial deve ocorrer em dois anos. Na fazenda Progresso, uma das maiores da região,
está sendo plantados 14 hectares. Falta ainda atrair vinícolas.
A chapada deve
focar vinícolas de pequeno e médio porte para produzir vinhos de qualidade,
afirma o idealizador do projeto, Jairo Vaz. A ideia não é concorrer com o Vale do São Francisco, que produz 7
milhões de garrafas por ano, mas complementar a produção de lá.
A julgar pelos preços dos ingressos cobrados
para a turnê nacional de Caetano e Gil,
iniciada em São Paulo, vivemos mesmo
o melhor dos mundos ou o mundo de alguns apaniguados não acabou como previu o “manero”
samba de Assis Valente.
Os preços para as apresentações em Brasília, no Auditório Máster do Centro
de Convenções Ulysses Guimarães estão assim distribuídos: Poltrona
superior, R$300,00; Poltrona especial,
R$500,00; Poltrona Vip lateral, R$600,00
e Poltrona Vip central, R$700,00.
Como falei pro meu genro, melhor esperarmos o DVD (pirata).
Conforme a Tribuna da Bahia, de hoje, uma propaganda do governo estadual que estreou
no sábado à noite definitivamente colocou o governador Rui Costa (PT) no centro das intervenções governamentais em Salvador.
Em tom emocional e com imagens e depoimentos
fortes, a peça publicitária mostra uma moradora de Alagados, um dos bairros periféricos da cidade, esquecido pelas
autoridades desde que se constituiu como tal, relatando tudo o que passou no
local, inclusive de um incêndio que presenciou ali, onde muita gente perdeu
tudo o que tinha.
As cenas são acompanhadas das intervenções
promovidas pelo governo na área. A peça já começou fazendo sucesso e muita
polêmica, entre as quais a que questiona porque o governador tem dado tanta
atenção à capital baiana.
Um dos tantos sinais de incerteza e indefinição
com que trabalha o governo e seu caixa estourado é o pagamento da antecipação
do 13° salário aos aposentados. Há
mais de 6 anos foi instituído a antecipação do beneficio para os meses de
setembro e dezembro com o pagamento da primeira metade junto ao beneficio de
agosto e os 50% restante no final do ano.
Este ano foi anunciado inicialmente que não
seria paga a antecipação, e o beneficio total só Deus saberia quando, talvez adiado para o próximo ano. A
repercussão negativa foi muito grande e o governo voltou atrás. Este final de
semana foi anunciado que seriam pagos 25%
em setembro, mais 25% em outubro e o restante em dezembro.
Nesta segunda feira, mais um recuo. Ao contrário
do que queria a equipe econômica, o governo anuncia que pagará mesmo os 50% de
adiantamento em outubro e o complemento em dezembro, com defendia o Ministro da Previdência. Vivemos tempos
nebulosos que a “bagaceira chinesa”
potencializa o que nos espera de nos próximos rounds.
Num final de semana ensolarado, a Feira da Cidade armou suas tendas no Pelourinho, mas precisamente no Terreiro de Jesus com as opções de
gastronomia, artesanato e comercialização de produtos variados como cerveja
artesanal, discos de vinil, objetos de decoração e mais.
Após percorrer os bairros da Barra, Imbuí, Jardim dos Namorados, Ribeira
e Centenário, a Feira chega ao Centro
Histórico da cidade. Desta vez, quem transitava pelas barracas da Feira, como nós, domingo passado,
podemos apreciar um conjunto de choro em exibição durante toda a tarde com um frequência
de público muito grande. Uma iniciativa já vitoriosa da SELTUR – Empresa de Turismo S:A, órgão da Prefeitura Municipal de Salvador, que substitui a antiga Emtursa.
Nós, brasileiros, precisamos assumir a ousadia
que os canalhas têm – Ministra Carmem Lúcia
– Ministra do STF.
O dinheiro que tínhamos guardado acabou. E a culpa
não é minha. Eu estava bem quieto no setor privado, vim pra cá tentar
organizar o governo – Joaquim Levy –
Ministro da Fazenda.
Tiranos sempre caem – Procurador Geral Rodrigo Janot – Sobre o Presidente da Câmara Eduardo Cunha
Pensei que só teria algumas semanas de vida,
mas fiquei muito à vontade – Jimmy Carter
– ex-presidente americano – Ao descobrir que um câncer removido em seu fígado
se espalhou.
Renúncia não faz parte do meu vocabulário e
nunca fará. Assim como a covardia – Eduardo
Cunha – Presidente da Câmara de Deputados.
Em fevereiro, quando Eduardo Cunha foi eleito presidente da Câmara, o pastor Silas
Malafaia postou no twiter: Vitória espetacular, humilhou governo e PT. Vão ter que nos aturar.
Ontem, após o deputado ser denunciado por corrupção,
o pastor Silas Malafaia escreveu na
rede: Nunca apoiei Cunha para
deputado, o deputado que apoio no Rio
é Sóstenes Cavalcante.