sexta-feira, 21 de agosto de 2015

No passáran

O Brasil saiu ás ruas com a representatividade e a legitimidade de quem de fato tem a protestar contra algumas ou muitas ações. Diferentemente daquele festival de ódio, intolerância, apologia ao crime e á insubordinação civil que escorreu pelas cidades brasileiras num carrossel patético de uma classe média branca e desvairada.

Uma gente marrom e encardida como é população mestiça brasileira foi de fato às ruas, ao contrário daqueles guetos brancos e preconceituosos donos dos aeroportos, universidades, shoppings, cinemas e teatros de um país de poucos para poucos. 

Enfim, eu vi um Brasil na TV, como ele sempre aparecerá cada vez que o fascismo, a ditadura e o desrespeito constitucional nos ameaçar. Como nos rondam ameaçadoramente Marchas da Família com Deus pela Liberdade que anunciavam e pediam o golpe de 64, comandos de caça aos comunistas, desqualificação de artistas e músicos num filme já visto, previsível e trágico. Mas, “no passáran”.

Foto: Ilustrativa

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