A vida dos falsos moralistas não está nada
fácil. Num dia eles posam de éticos; no outro, são denunciados por supostas
falcatruas. Antônio Anastasia,
chefão da campanha do cambaleante Aécio
Neves, Agripino Maia, presidente nacional do DEM, e Ronaldo Caiado, o
senador demo-ruralista, tiveram suas fantasias udenistas rasgadas recentemente.
Sem manchete de capa ou
título garrafal, a Folha revela que a
roubalheira no metrô de Salvador teve
início da gestão de Antônio Imbassahy,
ex-prefeito da capital baiana. Atualmente, o famoso “carlista” é líder da
bancada federal do PSDB e uma das
vozes mais estridentes do parlamento no combate à “corrupção petista”. Haja
cinismo!
Empreiteiras foram
acusadas pelo Ministério Público Federal
de terem superfaturado o metrô de Salvador, em 1999, maior obra da gestão do
atual vice-presidente da CPI da
Petrobras, deputado Antônio
Imbassahy (PSDB-BA), à época
prefeito da capital baiana.
As obras do metrô baiano foram executadas por
um consórcio formado pela Andrade
Gutierrez, Camargo Corrêa e Siemens. Nas eleições do ano passado, Antônio Imbassahy recebeu doações de R$ 30 mil da Braskem, empresa ligada à Odebrecht,
R$ 250 mil da OAS e R$ 76,8 mil da UTC. A CPI da Petrobras, que já tem mais de um mês de funcionamento, não
aprovou nenhum requerimento para convocar representantes dessas empresas ou
para quebrar sigilos delas. Pura coincidência!
Texto: Altamiro Borges (fragmentos)
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