quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Imbassahy, o casto, e a grana do metrô!

A vida dos falsos moralistas não está nada fácil. Num dia eles posam de éticos; no outro, são denunciados por supostas falcatruas. Antônio Anastasia, chefão da campanha do cambaleante Aécio Neves, Agripino Maia, presidente nacional do DEM, e Ronaldo Caiado, o senador demo-ruralista, tiveram suas fantasias udenistas rasgadas recentemente.

Sem manchete de capa ou título garrafal, a Folha revela que a roubalheira no metrô de Salvador teve início da gestão de Antônio Imbassahy, ex-prefeito da capital baiana. Atualmente, o famoso “carlista” é líder da bancada federal do PSDB e uma das vozes mais estridentes do parlamento no combate à “corrupção petista”. Haja cinismo!

Empreiteiras foram acusadas pelo Ministério Público Federal de terem superfaturado o metrô de Salvador, em 1999, maior obra da gestão do atual vice-presidente da CPI da Petrobras, deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA), à época prefeito da capital baiana.  

As obras do metrô baiano foram executadas por um consórcio formado pela Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Siemens. Nas eleições do ano passado, Antônio Imbassahy recebeu doações de R$ 30 mil da Braskem, empresa ligada à Odebrecht, R$ 250 mil da OAS e R$ 76,8 mil da UTC. A CPI da Petrobras, que já tem mais de um mês de funcionamento, não aprovou nenhum requerimento para convocar representantes dessas empresas ou para quebrar sigilos delas. Pura coincidência!

Texto: Altamiro Borges (fragmentos)

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