sexta-feira, 7 de agosto de 2015

O Pianista

Vi O Pianista pela primeira vez no cineclube da Visconde de Cairu, numa exibição que era, sempre, qualquer que fosse o filme, precedida por uma sinopse comentada por um dos membro da clube Era importante esta apresentação pelo seu contexto histórico e por aspectos da narrativa que eram necessários ao entendimento da trama.

Vi o novamente o filme esta semana no Cinemax, já em suas cenas finais, mas que foram justamente as que mais me emocionaram e fizeram com o considerasse um dos meus filmes preferidos. Eram aquelas em que os alemães nazistas, após a destruição da Vársovia e do extermínio de polacos de descendência judia, como o pianista, que após a prisão e morte de seus pais, tenta sobreviver ao massacre se escondendo entre os escombros da cidade em ruínas.

Enfim, é descoberto por um oficial alemão em uma casa abandonada, tendo entre os seus móveis um piano de cauda. O militar pede que ele execute alguma música no piano. Após soprar a poeira sobre o instrumento, ele, maltrapilho, faminto e alquebrado começar o tocar fragmentos de obras clássicas, enchendo a sala de música e de emoção a todos nós, inclusive o impassível e frio nazista. Baseado em fatos reais, como o inicio da 2ª Guerra Mundial e com personagens que de fato protagonizaram aquelas cenas memoráveis e tristes,  O Pianista é um filme para se assistir sempre. E saber do que é capaz o amor, diante da intolerânica e do ódio.

Fato: O Pianista (Adiren Brody)

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