A indicação do senador Walter Pinheiro como um dos nomes do PT para a disputa da Prefeitura
de Salvador, em 2016, e a sua recusa em participar da escolha, sob a
alegação de que pretende se concentrar nos trabalhos do Senado, é também indicativa de sua comentada saída da sigla em
direção a outro partido.
Um dos bons quadros do partido no Estado, pela sua conduta de seriedade e
correção política, Pinheiro assim
como tantos outros se sentem constrangidos, neste momento da história do PT em enfrentar o desafio de
defendê-lo, arrastado por uma avalanche de denúncias que paralisam e angustia
seus partidários.
Embora em caso de deserção, Pinheiro leve consigo o ônus de não lutar o bom combate na
defesa dos acertos do partido em meio ao tufão do denuncismo. Mas, cabe ao STE, em caso de saída, decidir a quem
pertence de fato o mandato, se ao candidato ou ao partido, algo que ainda ronda
o destino de Marta Suplicy, sua
colega, senadora, por exemplo.
Foto: Ilustrativa
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