Bezerra pulou fora com
seus sambas cheios de grandes histórias e fatos de puro nonsense, dos absurdos do dia a dia dos morros, cujos títulos já
despertam, antecipadamente, risos, antes do desenrolar dos acontecimentos,
recheados de gíria das favelas e do mundo policial
Sequestraram
minha sogra, Malandro é malandro, mané é mané, Pai veio 171, Defunto caguete,
Minha sobra parece um sapatão e por ai vai, longe, muito longe de Cartola, Nelson Cavaquinho, Adoniram Barbosa, Ismael Silva, Caymmi mas, bem próximo da
sua comunidade que lhe entende e prestigia, o mesmo que bandas e artistas
distante do samba, como o Barão Vermelho
e Marcelo D2 fazem.
A propósito, a
gravação de Malandragem dá um tempo,
um dos grandes sucessos de Bezerra
ganhou na versão do Barão, a sua
gravação roqueira definitiva.
Vídeo: Youtube
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