quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Espere por mim, morena

Gonzaguinha nunca foi um instrumentista, um violonista, mas foi capaz de arranhando o seu violão criar canções que passaram a fazer parte da memória nacional por algumas décadas, e que se eternizaram nas vozes de vários interpretes, além de sua própria. 

Talvez a sua consciência social e política nascida no campus da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Cândido Mendes, no Rio, tenha lhe dado uma poética amarga, dura e rancorosa como eram aqueles dias e a sua própria vida no morro de São Carlos, com reflexos nos temas de seu inicio de carreira.

Mas, Gonzaguinha se revelou no decorrer da carreira um romântico, um autor de boleros e baladas luminosas sem esquecer, quando preciso, um olhar crítico sobre a nossa realidade em versos cheios de esperança e, às vezes, humor, a partir do disco Começaria tudo outra vez. Aqui um exemplo dos bons versos e do romantismo do “moleque” Gonzaguinha, na voz de Simone, que é a bonita balada Espere por mim, morena

Vídeo: Youtube

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