Nunca é demais ler e ouvir relatos de vítimas
da ditadura militar, de sua arrogância, truculência e desrespeito humano, até
como contraponto aos “coxinhas” desvairados que ocupam a Paulista para pedir “intervenção militar”, morte aos comunistas e
morte aos torturados.
Mesmo que eu, você, nós todos saibamos o quão desprezível
é esta gente pequena e perversa, que cinicamente ocupa as ruas do país, pedindo
gesto de grandeza, enquanto se embriaga nos bares do Leblon.
“Na
manhã de 27 de dezembro, Gil encontrava-se trancado no quarto com Sandra Gadelha, irmã de Dedé, mulher de Caetano, que ele
começava a namorar. Matutavam, provavelmente, a própria revolução ou os rumos
do Tropicalismo, quando Dedé bateu à porta: “Os militares estão
aqui. Querem levar Caetano”.
Foto: Gil
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