Ofuscado pela falta de holofotes, todos direcionados para o Supremo Tribunal Federal – STF, no julgamento do “mensalão”, a CPI do Cachoeira que se imaginava morta deu sinais que ainda balança o rabo. Disto deram provas as mulheres de Cachoeira que depuseram, ou melhor, foram convocadas com esta finalidade, embora não tenham cumprido o objeto da convocação, coisa do direito constitucional. A primeira a se apresentar frente aos inquisidores da CPI, foi a bela e doce, mas nem tanto, Andressa Mendonça que mais uma vez montada na prerrogativa constitucional que tem direito se manteve em silencio e impassível ante qualquer questionamento. E em silêncio a mulher de Cachoeira ouviu a Senadora Kátia Abreu (PSD – Tocantins) destilar toda a sua ira e impropérios contra a sua pessoa sem mover um só músculo da face. A senadora é uma espécie de Demóstenes Torres cabeluda; contundente, articulada, critica feroz do governo e de atos de corrupção se viu acusada por Andressa Mendonça de ter frequentado a sua casa em busca de Carlinhos para ajuda financeira a sua campanha eleitoral. O tempo fechou. “Mentirosa e cascateira” foi o mínimo que a bela Andressa levou para casa em sua bolsa Louis Vuitton.
Ontem foi a vez da bonita e elegante Dona Andrea Aprígio depor na CPI de seu ex-marido, para explicar a sua “baba patrimonial” avaliada em 60 milhões de reais. Respondeu meia dúzia de abobrinha, mas depois por respeito a seus filhos menores e para não colocá-los em exposição pública pediu que o restante do depoimento se desse longe da mídia, um depoimento longe dos holofotes, secreto. E assim se fez, mas Dona Andrea apenas disse que é advogada, proprietária de um laboratório e uma empresa de engenharia e sem qualquer ligação com os negócios de seu ex-marido. Deve ser prêmio da “mega sena”, esta (*) de sorteio da Caixa, que sai prá todo mundo, só não sai prá mim.
Uma coisa no entanto, une as duas senhoras. São mulheres bonitas, elegantes que parecem saídas das páginas da revista Caras para as poltronas da CPI e serem confrontadas com o mau humor dos parlamentares bisbilhoteiros. Este Carlinhos não é fraco não. Ou as mulheres estavam de olho na “pule” do bicheiro ou este Carlinhos é um sedutor incorrigível, um Casanova do cerrado. Grande Cachoeira!
Foto: Andréa Aprígio
Foto: Andréa Aprígio
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