terça-feira, 28 de agosto de 2012

O ovo de Hitler.


Em recente crônica, Carlos Heitor Cony trata de um assunto que por mais que se queira, mesmo do ponto de vista histórico, levar a sério, não se consegue sem esboçar um riso de canto de boca, já que o próprio Cony dentro daquele seu estilo, entre a informação e a ironia, prefere ficar com os dois. Escritores americanos e alemães tem se debruçado nos últimos tempos a um assunto historicamente relevante que é tentar compreender ou explicar a origem da ojeriza, do ódio que Adolf Hitler nutria pelos judeus e pelos seus descendentes.

Uma teoria provém de um romance que ele teria tido em sua mocidade com uma jovem judia que lhe legou uma boa carga de sífilis, restando daí esta rejeição e esta constatação de que os judeus eram uma raça impura e de que a humanidade teria de se livrar deles, papel que ele acabou desempenhando. O certo ou não, é fato que só uma boa dose de sífilis para corroer neurônios, desarrumar idéias, surtar pela vida afora como foram seus anos de glória e ocaso.

Outra teoria ficaria melhor em almanaques de Biotônico Fontoura que em estudos de intelectuais americanos e europeus. Conta-se que Hitler em brincadeiras de jovens, em uma fazenda na Áustria onde estudou e viveu sua adolescência, afirmou que urinaria na boca de um bode. Como é comum nestes arroubos juvenis, muitos pagaram prá ver. Hitler então pegou um bode que pastava nas imediações do local onde ele e os amigos estavam e, com uma das mãos abriu a boca do animal e com a outra preparou o instrumento mijador para o esguicho final. Acertou o alvo, mas o bode em represália avançou sobre a suas partes e lhe devorou um dos testículos. A incapacidade sexual de Hitler e até a sua “bichice” jamais aceita, daí a agressividade, talvez tenha no fato a sua origem. Em História tudo se sabe, ou quase tudo.  

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