“O Barquinho vai, o barquinho vem” como na canção de Menescal e Bôscoli, tal qual aqui neste inverno mentiroso que vivemos em pleno mês de agosto, onde ele, o inverno, costuma ser mais, muito mais intenso. As cores de Salvador, a sua iluminação natural é visível e perceptível por visitantes ou nativos desta cidade singular, onde a distancia, nesta reclusão na cidade alegre, não torna amarga, triste, já que tenho a certeza da volta, por alguns dias, poucos dias, mas volto.
Sou um ser urbano, embora sertanejo, piritibano, mas o meu mundo sempre foi outro, ou o mesmo, já que nunca se apodera daquilo que lhe é posto à frente integralmente, vamos derramando nossa tabaroice baiana onde chegamos, não por vergonha ou medo, mas pela tentativa de sermos verdadeiros, ante tanta, tantas mentiras, como essa. O feijão de Moema me espera.
O disco de Rita Lee fica me provocando com o rock que ela havia abandonado para satisfazer o mercado, porem Rita pode tudo e veio com tudo em Reza. Toca Raul!
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