domingo, 12 de agosto de 2012

Que Brasil que nada; Viva o Vitória.

È fácil jogar pedra em moribundo ou em derrotado, mas convenhamos, esta prata que a seleção brasileira de futebol conquistou ontem é paraguaia e fruto do acaso e da ausência de seleções que mereçam de fato este nome como as da Argentina, Alemanha e Holanda, por exemplo. A classificação se deu graças a lampejos da genialidade brasileira que Neymar, Oscar, Marcelo ou Tiago Silva souberam demonstrar mas, não foi, não era, nem será suficiente para vôos mais longos e sonhados por nos torcedores brasileiros.

Com Mano Menezes e seu olhar de mercador, capaz de ver talento em Gabriel, Rafael ou Alex Sandro, merece é desprezo e, nada mais Esta praga de treinador encher a bola de jogadores medíocres visando um futuro 10% em tenebrosas transações com clubes europeus e agora asiáticos, vem apequenando o futebol brasileiro que hoje ocupa no ranking da FIFA, o 11º lugar. Para quem foi o primeiro durante tanto tempo, tem uma explicação, uma causa, que vai muito além da sorte ou azar. Azar de termos dirigentes como João Havelange, Ricardo Teixeira, José Marin, Andrés Sanches entre outros bichos, mandando no futebol brasileiro como quem comanda o sanitário de suas mansões. É pouco, é nada, para a glória que tivemos e poderemos de ter de volta. Com essa gente, não!

Mas o sábado não foi só de indignação e baixo astral, taí o nosso rubro, o Vitória, que arrancou um suado 2 x 1 sobre o América de Minas, em seu território e garantindo a sua permanência entre os quatros que deverão subir para a Serie A. Este é o seu lugar, mesmo com a ressalva que faço a estas subidas e eventuais caídas, já que o nosso Leão está acima destas querelas classificatórias ditadas pela CBF. Que Brasil, que nada; viva o Vitória.

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