domingo, 12 de agosto de 2012

Os atletas e os atletas em Londres

Acompanhei de modo irregular as Olimpíadas de Londres – 2012, mas o suficiente para confirmar algumas observações sobre determinadas modalidades esportivas e seu grau de dificuldade para tão buscada conquista das medalhas. O vôlei, vela, basquete e, o futebol principalmente são medalhas cujas conquistas decorrem de uma quase interminável serie de classificação e eliminação às vezes injustas. Lembro de Adriana Araújo, baiana “boxer”, medalha de bronze e, que soltou os cachorros, acredito merecidamente, sobre o presidente da confederação de boxe, mas cuja derrota/vitória foi um amargo “pau” na cara dado pela adversária russa que em nada tirou o brilho de sua glória esportiva. Ou o choro compulsivo da extraordinária levantadora de vôlei da equipe russa após a derrota para o menos maravilhoso time da Zé Roberto, a seleção brasileira e, com desempenho emocionante nas quadras de Londres.    

Tudo isto vem à tona após ter assistido uma série de atletas da ginástica artística. Tudo muito bem, moças graciosas, algo leve e terno, mas pouco esportivo. Espetáculo que se assiste como quem vê cenas do Circo de Soleir ou de um grande circo que levante suas lonas nas capitais de qualquer país, jamais uma modalidade olímpica, que me perdoe as artistas da ginástica e do malabarismo circense, sem que haja nestas observações qualquer demérito em suas atuações. Não demorará o tempo em que deverão ser admitidos como modalidades esportivas o “futevôlei” e a peteca, cujos atletas poderão ser recrutados nas areias do Porto da Barra, principalmente a peteca, onde os coroas barrigudos e grisalhos mandam ver com um entusiasmo juvenil. Rio 2016!     

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