A recente conquista da Copa do Brasil, pelo Flamengo, trouxe para as paradas de sucesso o belo Hino Oficial do Clube, principalmente pelas emissoras de rádio do Rio e seus radialistas, torcedores como nós. Suspeito e passional como todo torcedor considero o hino do nosso clube como um dos mais bonitos de toda a cantoria clubística espalhada pelo país.
O curioso no caso do Hino do Flamengo é que ele criação do compositor carioca Lamartine Babo que também compôs hinos
populares para 11 clubes do Rio, principalmente para os mais tradicionais e de
grandes torcidas como Fluminense, Vasco,
Botafogo e América o seu time de
coração e por quem se descabelava como qualquer torcedor fanático.
O meu fervor
rubro-negro, no entanto, não impede de admirar a beleza da melodia e da letra do
Hino do Fluminense em versos como “Salve
o querido pavilhão/das três cores que traduzem tradição/a paz, a esperança e o
vigor/unido e forte pelo esporte/eu sou é tricolor”. Mas, nada como o Hino do América, o clube de Lamartine Babo, seu autor, onde se ele não
caprichou nas rimas e nos versos sobrou na melodia envolvente e guerreira como
um canto de torcedor apaixonado: “pois a torcida americana é assim/ a começar
por mim/A cor do pavilhão é a cor do nosso coração/em nossos dias de
emoção/toda torcida cantará esta canção”.
Caso se queira dotar os hinos de um clube de
futebol com a mesma paixão ufanista dos hinos nacionais eles não caberão, já
que estão bem mais a serviço da festa, da farra, do amor incondicional ao seu
clube do que propriamente a uma trilha sonora de tropas e batalhões que irão
servir a pátria em qualquer missão. Não cabem em si, mas sustenta o fervor de
quem canta “é meu maior prazer vê-lo brilhar/seja na terra, seja no mar/vencer,
vencer, vencer/uma vez Flamengo/Flamengo até morrer” ou sem perder a
pegada rubro-negra “eu sou um nome na história/eu sou Vitória com emoção/eu sou um grito de glória/eu sou Vitória de coração”. Som na caixa!
Foto: Maracanã - Vermelho e Preto
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