O Bom Senso Futebol Clube, grupo de jogadores das Series A e B do Campeonato Brasileiro devem deixar as
atitudes de protestos em campo, cruzando os braços, sentando nos gramados, dando
um abraço coletivo entre as equipes, antes do inicio dos jogos, para posições de
fato radicais. Sem respostas da CBF
e das Federações quanto ao seu rol de
reivindicações pela melhoria do futebol brasileiro, o grupo de líderes do
movimento avalia a possibilidade de paralisação das equipes, a recusa em entrar
em campo, na deflagração de um movimento grevista, único e raro em nosso
futebol e nesta categoria de profissionais.
A ideia, num primeiro momento, seria tomada pela
equipe pernambucana do Clube Náutico
Capibaribe, em razão dos meses de atraso de salários, reconhecido pela
diretoria do clube, mas sem solução à vista. Pensando bem, seria uma decisão coerente e lógica, já que nas condições atuais, entrar em campo significa uma derrota
anunciada, uma entrega de três pontos a qualquer adversário com quem o Náutico cruzar.
Como a derrota é iminente,
não entrar em campo evitaria custos, vexame, irritação e mais hostilidade dos
torcedores além de economia para um vale, um adiantamento em troca de uma perda
de pontos por W x O. Com todo respeito ao simpático Clube Náutico Capibaribe.
Foto: Jogadores do Náutico reunidos
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