sexta-feira, 1 de novembro de 2013

The Voice Brasil - 31.10.13

É inegável a qualidade dos candidatos do The Voice Brasil, nesta segunda temporada, como foram também aqueles da primeira versão.. Cada edição semanal é uma surpresa agradável com os talentos que nos são apresentados. Não é um programa de calouros semelhantes as estes programas dominicais e popularescos, onde o candidato é mero detalhe para atitudes desrespeitosas e humilhantes, um palhaço a mais na pândega geral. 

Ali, no The Voice Brasil, só quem é do ramo, que tem um objetivo e uma longa carreira dedicada à música, pode passar por aquela peneira. Assim, como a alagoana Rully Anne, com sua voz rouca e potente que despertou a primeira grande emoção da noite com o rock de Journey, a forte Don’t stop believien, ou a baiana, Julia Tazzi, que puxou todos para a dança, como só os baianos sabem fazer, cantando Lady Marmelade, com sua voz privilegiada das grandes cantoras negras americanas. Mas, tinha mais, como o amazonense Elias Moreira, cantando  Human Nature, sucesso de Michael Jackson numa interpretação personalíssima que não lembrou em nada o rei do pop, mas não menos emocionante. 

E finalmente, para mim, o candidato de Niterói, Nando Motta, com o samba Nós, de Tião Carvalho, com um arranjo longe do samba e próximo da música espanhola, de Andaluzia, com solos de violões e guitarras flamencas, um troço de arrepiar. Tarefa difícil para as futuras escolhas, agora não mais às cegas, mas olho no olho, todos de frente para o candidato, onde o gestual, o figurino, a emoção compõem com a música, a interpretação um todo indivisível e é assim que eles serão de agora em diante avaliados e escolhidos. É ligar a TV e vê! 

Foto: A baiana Julia Tazzi

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