É inegável a qualidade dos candidatos do The Voice Brasil, nesta segunda
temporada, como foram também aqueles da primeira versão.. Cada edição semanal é
uma surpresa agradável com os talentos que nos são apresentados. Não é um
programa de calouros semelhantes as estes programas dominicais e popularescos,
onde o candidato é mero detalhe para atitudes desrespeitosas e humilhantes, um
palhaço a mais na pândega geral.
Ali, no The
Voice Brasil, só quem é do ramo, que tem um objetivo e uma longa carreira
dedicada à música, pode passar por aquela peneira. Assim, como a alagoana Rully
Anne, com sua voz rouca e potente que despertou a primeira grande emoção da
noite com o rock de Journey, a forte
Don’t stop believien, ou a baiana, Julia Tazzi, que puxou todos para a
dança, como só os baianos sabem fazer, cantando Lady Marmelade, com sua voz privilegiada das grandes cantoras
negras americanas. Mas, tinha mais, como o amazonense Elias Moreira, cantando Human Nature, sucesso de Michael Jackson numa interpretação
personalíssima que não lembrou em nada o rei do pop, mas não menos emocionante.
E finalmente, para mim, o candidato de Niterói, Nando Motta, com o samba Nós,
de Tião Carvalho, com um arranjo
longe do samba e próximo da música espanhola, de Andaluzia, com solos de violões e guitarras flamencas, um troço de
arrepiar. Tarefa difícil para as futuras escolhas, agora não mais às cegas, mas
olho no olho, todos de frente para o candidato, onde o gestual, o figurino, a
emoção compõem com a música, a interpretação um todo indivisível e é assim que
eles serão de agora em diante avaliados e escolhidos. É ligar a TV e vê!
Foto: A baiana Julia Tazzi
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