sábado, 9 de novembro de 2013

Nossa linda juventude.


É natural que um artista faça a apresentação de composições pouco conhecidas e divulgadas de seu repertório no primeiro show que a sua agenda indicar. Foi isto que aconteceu ontem, à noite, na Concha Acústica do TCA com a presença de Flávio Venturini e banda. Músico oriundo da banda 14 bis, violonista, tecladista e compositor e com ligações musicais e afetivas naquilo que se convencionou chamar de grupo mineiro como Milton, Lô Borges, Beto Guedes, Toninho Horta, Fernando Brandt, ele também mineiro, Flávio quis brindar o público presente, que deveria ser mais numeroso, com estas composições, digamos lado B.

Só que às vezes a seqüência ininterruptas destas músicas torna o público morno, pouco receptivo ou participativo, já que faz parte de plateias como as da Concha, independente do artista, cantar junto com o próprio, seus sucessos, aquelas de sua preferência. Bom, que estas composições fossem apresentadas e não ficassem estigmatizadas como meras “enche-lingüiça” nas 10 ou 12 faixas de um disco, o problema foi a dosagem. Muitos foram e estavam ali para ouvir Espanhola, Nascente, Linda Juventude, Planeta Sonho, Céu de santo Amaro, Noites com sol, Manoel, o audaz, Princesa, Sol de primavera e mais, muito mais.

E, algumas delas até que apareceram, mas em um momento que o cansaço me pegou e me levou de volta prá casa. Flávio Venturini é um grande músico e merece o carinho e o aplauso da plateia, diminuta, repito, que foi a Concha em uma noite que a cidade estava repleta de bons espetáculos como o de Rosa Passos no Teatro Casa do Comércio e que penso ver no domingo.  
Foto: Flávio Venturini

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