Faltando duas rodas para o término do Campeonato Brasileiro de 2013, com o
campeão definido, a expectativa recai sobre os que sobrarão no próximo ano, juntamente
com o Náutico, já que as vagas para
a Libertadores estão praticamente
definidas. A luta contra o rebaixamento ganha destaque e adquire uma dimensão
épica pela possibilidade de dois clubes cariocas, o Vascão e o Flusão colocarem
suas canelas de outro contra os “pernas de pau” do Icasa, Asa, Oeste, Guaratinguetá, ABC etc.
Assim, a possibilidade de amaciamento do Cruzeiro na partida contra o Vasco, na rodada deste final de semana,
ganha contorno de verdade, mesmo que a fala captada pelas câmaras de TV, onde Julio Baptista sugere aos jogadores do clube carioca mais um gol, o
terceiro, possa estar deslocada de seu contexto e sem levar em conta que a
entonação da voz possa expressar uma irritação e não uma conclamação
elogiosa a mais um gol. Pode ser. Embora tudo que envolve clubes cariocas e
paulistas, arbitragens e CBF está
muito longe de concilio papal ou um piquenique das freiras dominicanas de Acari. O jogo é bruto.
Do mesmo modo que foi negado aos condenados do Mensalão, a presunção da inocência, visto a ausência de provas, poderia também ser aplicado ao clube mineiro e a declaração de seu atleta com a suposta benevolência ao Vasco, o mesmo “domínio do fato” que os juízes do STF encamparam para punir os políticos. Se não há uma comprovação real do dolo, então baseia-se na idéia de que qualquer coisa para beneficiar clubes cariocas e paulistas é possível, é fato. Causa admiração que um clube mineiro, fora do eixo do mal do futebol brasileiro, possa se prestar a ser boi de piranha nesta lambança carioca. Deixem que eles chafurdem, juntamente com sua crônica esportiva
Charge: M. Carlos
Nenhum comentário:
Postar um comentário