Esta última etapa do The Voice Brasil, concluída nesta quinta feira, trouxe a novidade
de colocar ao lado de cada técnico uma artista, cantoras e cantores, para
dividir a difícil tarefa da escolha entre os candidatos em disputa. Cantoras e
vozes pelas quais, coincidentemente, não tenho nenhuma simpatia, como a Gaby Amarantos, Maria Gadú ou Luiza Possi
e que se mostraram em alguns momentos bem acima daqueles a quem vieram
assessorar.
Todos elas demonstraram um conhecimento do seu oficio, da arte de
cantar, que abrilhantaram muito o programa, com uma carga de informação e de
detalhes técnicos expressos em opiniões bem fundamentadas, originais e anos-luz
de distancia de quem por exemplo repete a exaustão “é massa”, “gostei”, “tô emocionada”,
“muito obrigada” entre outras trivialidades.
Como exemplo, cito Maria Gadu, a quem já soltei os cachorros aqui neste palanque sem
público, por falta de um talento que não lhe atribuía, nem reconhecia, mas que
de agora em diante prestarei mais atenção na atribuição e no reconhecimento
destas qualidades que julgava longe dela. Não é bem assim; aliás, não será mais
assim, Gadu ganhou! Abre a boca,
canta, certa do que entoa e faz. Mea culpa.
Foto: Maria Gadu
Nenhum comentário:
Postar um comentário