Todas às vezes que venho a Salvador, mantenho o hábito de rever a Barra, o Farol, o Porto, a Feira do Mauá as sextas, o pastel de D. Cleide, o pôr do sol e o impressionante azul do mar da Bahia. Agora, tenho uma outra atividade
observadora e fiscalizadora, as obras da nova orla de Salvador.
Caminhando ao lado dos operários da OAS, claro, e sendo abastecido por algum latão da Schin, nos bares que conseguem
funcionar diante de tantos tapumes e intervenções, noto que mesmo sem qualquer
noção de obra e de engenharia, que a quantidade de peões é tão alarmante grande
que parece que um novo bloco invadiu a avenida, num carnaval fora de época
Mas,
de perto os operários são meros figurantes de explicações, já que o peso do
bloco cabe mesmo aos engenheiros e engenheiras, transitando daqui prá lá, de lá
prá cá e dali para algum processo no tribunal de contas do município, não este,
mas um outro, o do xerife Joaquim.
Foto: Maquete da Nova Orla de Salvador.
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