domingo, 10 de novembro de 2013

A vida é bélica.

Certas músicas grudam em nossos ouvidos como goma de mascar e amanhecemos e dormimos cantarolando ou tentando reproduzir os versos de sua letra. Dá, em principio, a ideia de algo banal, popularesco e que às vezes é, mas muitas vezes não, já que seu poder de sedução e simpatia nos pega pelo pé, quer dizer ouvidos, e não sai por pouca coisa não.

Pouca coisa, por exemplo, não é o disco mais novo de Marcelo Jeneci, o segundo em sua carreira, De graça. Músico instrumentista toca acordeom, violão e percussão, Jeneci passou de acompanhante a compositor e a seguir cantor, sendo hoje é um dos nomes da sempre bem oxigenada cena musical paulista juntamente com nomes como Tulipa Ruiz, Céu, Malu Magalhães, Tiê entre outros.  

Desde o seu primeiro disco é perceptível na música de Jeneci uma clara identificação com a sonoridade da Jovem Guarda, admitida por ele como base de seu trabalho e que continua no ser mais recente álbum. São musicas simples, agradáveis de ouvir e sem nenhum demérito, grudenta mesmo, além de algumas bem sacadas letras das suas composições, que para isso colaboraram seus parceiros como Isabel Lenza, Arnaldo Antunes e Luiz Tati sem perder o foco de que um maior número de pessoas possa desfrutar de seu trabalho. São exemplos desta busca por um sucesso popular, músicas como De graça, Temporal, A vida é bélica, O melhor da vida que, com certeza, irão tocar no rádio.

Vídeo: Youtube (Marcelo Jeneci - Temporal)

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