O recente desabafo do jogador Emerson Sheik, após ser expulso em
partida disputada no Maracanã,
contra Confederação Brasileira de
Futebol – CBF, em que pese a punição que sofrerá, foi algo que muitos,
entre atletas e dirigentes, gostariam de ter proferido. Desde a cadeira cativa
de João Havelange, ao sucessor, o
seu genro Ricardo Teixeira, foram
administrações com suspeitas as mais diversas possíveis e que já motivou pedido
de instalação de uma CPI, mas logo
abortada pela bancada da bola, eleita conforme se propaga, pela dinheirama da
entidade, para defendê-la em situações emergenciais.
A atual administração
segue a banda dos contentes, isto é, a cartilha dos velhotes ex-dirigentes. Uma
caixa preta impenetrável, com negócios escusos entre rede de televisão, fábrica
de materias esportivos, dirigentes de clubes internacionais; uma “cosa
nostra”!
A crítica do jogador botafoguense prendeu-se a
aspectos técnicos de nossas arbitragens; ruins, tendenciosas, desqualificadas.
Mas, a “vergonha” de que fala Emerson
Sheik tem uma amplitude em muitas outras direções, que as entidades policiais
ainda não conseguiram pisar neste gramado esburacado, lamacento, sem condições
de jogo.
Charge: Mário Alberto
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