quinta-feira, 4 de setembro de 2014

O pai dos pobres e a mãe dos banqueiros

O jornalista Lira Neto, autor do trilogia que conta a história do ditador e  reformador Getúlio Vargas, conta que chegou a circular de mão em mão nas ruas do Rio, uma paródia do “Pai-Nosso” em homenagem ao “pai dos pobres”.

“Pai dos pobres que estás em São Borja/Glorificado seja o vosso nome/Venha a nós o vosso governo/Seja feita a vontade popular/Assim nas urnas como depois da posse.../Não nos deixeis cair nas mãos da UDN/Livrai-nos doutro general e do Ademar/Amém”

O riso que a patifaria possa provocar é contido pela assombração com a qual a atual conjuntura se apresenta, trazendo a  possibilidade de vermos outra figura, sem qualquer percentual de carisma do ditador gaúcho, arrastando um messianismo de feira com seu batalhão de fundamentalistas evangélicos dispostos a converter e conter a sociedade com o horror do fanatismo cristão. 

Foto: Getúlio Vargas

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