Tirando a mãe do meio

Era só o que faltava. Os árbitros de futebol através de sua Associação Nacional ameaça paralisar o Campeonato Brasileiro pelas frequentes criticas de jogadores, técnicos e dirigentes de clubes ao baixo nível das suas arbitragens. Não é sem razão, visto que atinge indiscriminadamente qualquer clube despeito do propalado favorecimento a determinadas com marcações marotas de pênaltis bisonhos a metros e metros da grande área.

A revolta do jogador Emerson Sheik, do Botafogo, ao dizer frente as câmaras de TV que a “CBF era uma vergonha”, indignação que também manifestou o meia Richarlyson do Vitória, foi o estopim desta rebelião dos juízes, cujo insulto maior não ia além do xingamento a mãe da autoridade. Equipes que teoricamente seriam beneficiárias destes erros de arbitragens, como o Flamengo, por exemplo, também estrilou sua insatisfação através do seu treinador Luxemburgo, ao afirmar que há uma campanha contra o clube carioca. 

Mas, o querido rubro-negro parece esquecer os pênaltis com que costuma ser agraciado em certas partidas, com a marcação até de duas dessas penalidades em um mesmo jogo, que só o apito amigo vê e não se registra reclamações com o mimo. O certo é que o nível das arbitragens é ruim mesmo, tanto que a própria FIFA não ia escalar nenhum árbitro brasileiro para o Mundial, mas depois voltou atrás, visto a desconsideração, e a ausência seria o atestado de nossa incompetência, também, nas arbitragens das partidas de futebol. 

O times do Nordeste estão para não nos deixar falando sozinho. São ruins mesmo, façam reciclagens permanentes, viajem ou vejam jogos do campeonato europeu, estudem, entendam por fim o que é “mão na bola” ou “bola na mão”. Falei!

Foto: Ilustrativa