Estes debates presidenciais são tão enfadonhos,
que se não chegam a causar sono ou desinteresse, são por obra e graça das
participações de candidatos como Luciana
Genro do PSOL e de Eduardo Jorge do PV. Talvez, por serem livres atiradores e praticamente sem maiores
chances de vitória, as suas intervenções sempre causam desconforto aos demais
candidatos, os bem situados conforme as pesquisas eleitorais, colocando-os contra
a parede quando pousam de paladinos da ética e da moral.
Ontem, no debate promovido pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil –
CNBB, a candidata do PSOL, a
aguerrida Luciana Genro colocou o
tucano, Aécio Neves, em seu
verdadeiro lugar, após ele ter feito em tom professoral uma aula sobre ética,
moral estes atributos dos quais os tucanos tanto se orgulham ainda que não olhem
para os seus rabos, tão empavonados que ficam.
Com a palavra Luciana Genro: “O Senhor falando do PT é como o sujo falando do mal lavado.
O mensalão, principal escândalo de corrupção do governo petista, deriva do
mensalão tucano, em que políticos mineiros, são acusados de envolvimento em um
esquema de compra de votos na Assembleia
Legislativa de Minas Gerais. O
senhor protagonizou um dos últimos escândalos da política brasileira ao
reformar um aeroporto em Claudio (MG)
quando era governador e feita em terreno desapropriado de um tio-avô, ao custo
de R$13,9 milhões ao seu governo. O Senhor é tão fanático das privatizações que
consegue privatizar um aeroporto e entregar à família, tão fanático da
corrupção que consegue construir um aeroporto para beneficiar sua família”.
Foto: Luciana Genro
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