A TV
Globo do alto de sua liderança, sua audiência e seu apuro técnico reconhecido
dentro e fora de nosso país pensa que pode tudo, aliás, não só pensa, mas age
como se pudesse, fazendo o que lhe convém e estamos conversados. Taí o Campeonato Brasileiro que é de sua
exclusividade, em acordos com a CBF
em que o demônio é testemunho, programando jogos para as 22 horas para não
atrapalhar a sua grade de programação, seus horários de novelas, mesmo expondo
o torcedor aos perigos conhecidos nas noites de qualquer cidade brasileira.
Agora, ao organizar o seu debate entre os presidenciáveis
queria limitar a participação aos três melhores colocados, deixando os demais
do lado de fora de seus estúdios. Mas, aí o TSE disse não, os partidos cujos candidatos têm representantes na Câmara de Deputados e no Senado e índices percentuais nas
pesquisas eleitorais iguais ou superiores a 1% devem sim estar presentes nestes
e em outros debates.
A limitação do número de participantes em seu debate não
visava uma maior agilidade a apresentação do programa, como se insinuou, mas
transformá-lo em novo tribunal inquisitorial em que a Presidente Dilma seria mais uma vez insultada, ofendida e
desrespeitada como no Jornal Nacional
e, agora com a ajuda de seus oponentes e pretendentes também ao cargo presidencial
em disputa.
É conhecida a agressividade e a forma tendenciosa como a TV Globo trata e divulga os atos do
governo e de seu partido, mesmo que seus índices de audiência e sua
credibilidade quando confrontados levantem um mosqueiro próprio daquilo que
está em decomposição.
Foto: Ilustrativa
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