quinta-feira, 11 de setembro de 2014

O debate é meu, ninguém tasca eu fiz primeiro

A TV Globo do alto de sua liderança, sua audiência e seu apuro técnico reconhecido dentro e fora de nosso país pensa que pode tudo, aliás, não só pensa, mas age como se pudesse, fazendo o que lhe convém e estamos conversados. Taí o Campeonato Brasileiro que é de sua exclusividade, em acordos com a CBF em que o demônio é testemunho, programando jogos para as 22 horas para não atrapalhar a sua grade de programação, seus horários de novelas, mesmo expondo o torcedor aos perigos conhecidos nas noites de qualquer cidade brasileira.

Agora, ao organizar o seu debate entre os presidenciáveis queria limitar a participação aos três melhores colocados, deixando os demais do lado de fora de seus estúdios. Mas, aí o TSE disse não, os partidos cujos candidatos têm representantes na Câmara de Deputados e no Senado e índices percentuais nas pesquisas eleitorais iguais ou superiores a 1% devem sim estar presentes nestes e em outros debates. 

A limitação do número de participantes em seu debate não visava uma maior agilidade a apresentação do programa, como se insinuou, mas transformá-lo em novo tribunal inquisitorial em que a Presidente Dilma seria mais uma vez insultada, ofendida e desrespeitada como no Jornal Nacional e, agora com a ajuda de seus oponentes e pretendentes também ao cargo presidencial em disputa. 

É conhecida a agressividade e a forma tendenciosa como a TV Globo trata e divulga os atos do governo e de seu partido, mesmo que seus índices de audiência e sua credibilidade quando confrontados levantem um mosqueiro próprio daquilo que está em decomposição.

Foto: Ilustrativa 

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