O candidato do PSDB à presidência, Aécio
Neves, declarou que em caso de vitória de Marina Silva, o seu partido será oposição. Na mesma linha, mas em
termos de confiabilidade zero, o presidente do PMDB, o atual vice-presidente e candidato a reeleição, Michel Temer, também disse que o seu
partido será oposicionista em um (im) provável governo do PSB. Isto sem falar no PT,
para quem quer que ganhe, exceto sua candidata, engrossará a bancada dos
contras. Dito assim, num cenário que parece verdadeiro, mas não é, já que para
a nossa classe política a máxima latina de que “hay gobierno, soy contra” a
leitura é bem outra, “tem governo, caíamos de boca”, taí o velhaco PMDB que não nos deixa mentir.
Mas, a ser tudo verdade, cabe a pergunta com
que roupa Marina Silva irá governar?
Já que seus 30 deputados federais e
seus 03 senadores estão muito
distante da governabilidade, de uma base de sustentação, já que dependerá de
universos formados por 513 membros na Câmara
dos Deputados ou de 81 no Senado Federal. É verdade que sobre todos eles paira a sombra
monstruosa dos banqueiros, a quem Marina
Silva, assim como Judas, ofereceu
a autonomia do Banco Central, além da influência que sofre de seu
braço direito, a banqueira e herdeira do Itaú.
E todo este aleijão político tem contas bancárias e investimentos por
demais sensíveis a estas marolas governamentais.
Fotomontagem: Marina Silva
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