domingo, 21 de setembro de 2014

Pro dia nascer feliz

Acredito que a tristeza, sim, ao contrário do bonito samba de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, tenha fim, seja passageira, embora deixe marcas, cicatrizes que só o tempo é capaz de curar. O que me pôs em lágrimas na sexta feira, hoje é apenas mágoa que é uma das muitas manifestações da tristeza, mas que não lhe corta riso, não afasta a alegria, nem bloqueia o sonho de felicidade. A dor que faz sofrer a quem se ama é duplamente infeliz, pois intransferível aquele padecimento tão desejado como alivio para sua indignação ante os dissabores da vida, como num bolero.

Que esta a semana seja o inicio e o primeiro passo para o afastamento do que nos fez sofrer, tanto nos entristeceu, acreditando que amanhã venha ser mesmo outro dia, mesmo que iguais, mas outras paisagens, outras aragens. Pois, “a felicidade é como a pluma/que o vento vai levando pelo ar/voa tão leve/mas tem a vida breve/precisa que haja vento sem parar”.
Odeio – Caetano
Meus bons amigos – Frejat
O canto do trabalhador - Casuarina
Só vou gostar de quem gosta de mim – Jussara Silveira
O velho – Chio Buarque
Falta de ar – Céu
Abandono – Gal Costa
Linha Tênue – Maria Gadú
Mágoa – Golden Boys
Nova Ilusão - Zélia Duncan

Foto: Maria Gadú


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