O futebol que se vê em campo, mesmo após o
intragável e inesquecível 7 x 1,
continua sendo merecedor de salário mínimo ou “bolsa futebol”, mas o que não se
vê e se sabe em termos salariais, é estelar, de um brilho incandescente. A revista
americana Forbes que se dedica ao
mundo financeiro, ao mundo dos negócios, ao dinheiro mesmo, relacionou os 15
maiores salários pagos a jogadores de futebol aqui nas Américas.
O grande milionário da lista é o jogador inglês do New York City, o atacante Frank Lampard que recebe US$7,8 milhões
anuais, entre outros jogadores do futebol americano, a nova parada do futebol
mundial para jogadores em fim de carreira ou ao caminho do fim.
Mas há brasileiros nesta farra endinheirada
cujo futebol hoje praticado é inversamente proporcional ao que recebem, mas
isso é demanda de patrões e empregados, se eles podem e acham que os seus
atletas merecem, que paguem o que não podem como é o caso do futebol brasileiro.
Esta insanidade salarial é bancada, por exemplo, pelo São Paulo Futebol Clube que paga a Kaká a bagatela de US$6,7 milhões anuais, além de ajudar ao Corinthians
no pagamento do salário anual de outro milionário, Alexandre Pato e seus
US$4,6 milhões.
Surpresa mesmo fica com Fred,
do Fluminense e da malfalada seleção
brasileira do Mundial de 2014 em que
ele fez papel de estátua, de espantalho, qualquer coisa imóvel por conta de
seus US$4 milhões anuais. São estes mesmos clubes que há pouco tempo bateram na
porta do governo pedindo isenção de suas dívidas fiscais, muito justamente
negada pelas autoridades financeiras. Ora!
Charge: Mário Alberto
Charge: Mário Alberto
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