sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Salários de primeira e um futebol de segunda

O futebol que se vê em campo, mesmo após o intragável e inesquecível 7 x 1, continua sendo merecedor de salário mínimo ou “bolsa futebol”, mas o que não se vê e se sabe em termos salariais, é estelar, de um brilho incandescente. A revista americana Forbes que se dedica ao mundo financeiro, ao mundo dos negócios, ao dinheiro mesmo, relacionou os 15 maiores salários pagos a jogadores de futebol aqui nas Américas

O grande milionário da lista é o jogador inglês do New York City, o atacante Frank Lampard que recebe US$7,8 milhões anuais, entre outros jogadores do futebol americano, a nova parada do futebol mundial para jogadores em fim de carreira ou ao caminho do fim.

Mas há brasileiros nesta farra endinheirada cujo futebol hoje praticado é inversamente proporcional ao que recebem, mas isso é demanda de patrões e empregados, se eles podem e acham que os seus atletas merecem, que paguem o que não podem como é o caso do futebol brasileiro. Esta insanidade salarial é bancada, por exemplo, pelo São Paulo Futebol Clube que paga a Kaká a bagatela de US$6,7 milhões anuais, além de ajudar ao Corinthians no pagamento do salário anual de outro milionário, Alexandre Pato e seus US$4,6 milhões. 

Surpresa mesmo fica com Fred, do Fluminense e da malfalada seleção brasileira do Mundial de 2014 em que ele fez papel de estátua, de espantalho, qualquer coisa imóvel por conta de seus US$4 milhões anuais. São estes mesmos clubes que há pouco tempo bateram na porta do governo pedindo isenção de suas dívidas fiscais, muito justamente negada pelas autoridades financeiras. Ora!

Charge: Mário Alberto

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