quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Tirem as crianças da sala!

Aliás, estes debates televisivos são tão desinteressantes, enfadonhos e previsíveis como eram aquelas estudantis provas orais, quando existiam provas orais, em que alguns temas eram previamente indicados e cabia ao aluno (candidato) na audiência, sortear um desses temas e discorrer sobre ele. Como estes temas eram decorados, qualquer interrupção que houvesse, se perdia o fio da meada e tudo virava um “samba do crioulo doido” (olá entidades negras, a referência é a um samba do Stanislaw Ponte Preta!), onde nada batia com nada, um verdadeiro inferno astral. 

Assim, são esses debates, a que confesso dificilmente assisto, acompanho, pois no mesmo horário do Saí de baixo, dos Normais, do Toma lá da cá, da Minha nada mole vida, da Diarista no Canal Viva.

Se há algum interesse, alguma motivação, ela fica por conta da juventude, inteligência e politização de Luciana Genro do PSOL ou de Eduardo Jorge, do PV, o candidato “maluquinho” por levantar temas que os demais candidatos sentem urticária só de ouvir falar, como homofobia, intolerância religiosa, aborto, descriminalização das drogas entre outras cascas de bananas no calcanhar dos bem situados nas pesquisas. Se é prá fazer de conta, jogar prá torcida, prá arquibancada, tô fora dessa macumba prá enganar turistas desavisados. 

Foto: Eduardo Jorge-PV (memes)

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