Aliás, estes debates televisivos são tão
desinteressantes, enfadonhos e previsíveis como eram aquelas estudantis provas
orais, quando existiam provas orais, em que alguns temas eram previamente
indicados e cabia ao aluno (candidato) na audiência, sortear um desses temas e
discorrer sobre ele. Como estes temas eram decorados, qualquer interrupção que
houvesse, se perdia o fio da meada e tudo virava um “samba do crioulo doido”
(olá entidades negras, a referência é a um samba do Stanislaw Ponte Preta!), onde nada batia com nada, um verdadeiro inferno
astral.
Assim, são esses debates, a que confesso dificilmente assisto, acompanho, pois no
mesmo horário do Saí de baixo, dos Normais, do Toma lá da cá, da Minha
nada mole vida, da Diarista no Canal Viva.
Se há algum interesse, alguma motivação, ela
fica por conta da juventude, inteligência e politização de Luciana Genro do PSOL ou
de Eduardo Jorge, do PV, o candidato “maluquinho” por
levantar temas que os demais candidatos sentem urticária só de ouvir falar, como
homofobia, intolerância religiosa, aborto, descriminalização das drogas entre outras
cascas de bananas no calcanhar dos bem situados nas pesquisas. Se é prá fazer
de conta, jogar prá torcida, prá arquibancada, tô fora dessa macumba prá
enganar turistas desavisados.
Foto: Eduardo Jorge-PV (memes)
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