Encontrar Salvador
debaixo de temperaturas incomuns para uma cidade verão, mesmo no inverno, causa
estranhamento e reclusão em casa ou bares, mais aquela que nesses. As chuvas
não, são eternas companheiras em qualquer estação, seja Carnaval, Semana Santa, São João, Sete de setembro, Primavera, Natal
nesta cidade que dizem receber a maior quantidade de “pés d’água” de todo o Nordeste, pouco importando a ocasião.
Desta vez, o incomodo não vinha da chuva, pois
de casa, mas a baixa temperatura deste final de semana, não equivalente aos 8 °C
de Vitória da Conquista ou os 12 °C
de Morro do Chapéu, mas um temporal
de ventos fortes que transformaram a Avenida
Sete em um campo de arremesso de sombrinhas chinesas, oferecidas em
qualquer esquina por um camelô. Era divertido, patético, as pessoas correndo em
busca do que restou daquele que lhe daria proteção contra a chuva fina, uma espécie
de garoa.
Mas, a primavera está chegando e é sempre uma esperança que a gente alimenta de contar com presença de sol entre nós.
Foto: Farol da Barra (final de tarde chuvoso)
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