Estréia hoje, em ciruito nacional o documentário
Cássia, do diretor Paulo Henrique Fontenelle o mesmo que
fez filme “Loki” sobre o fundador
dos Mutantes, o guitarrista Arnaldo Baptista. Após a exibição no Festival de Cinema do Rio, o ano
passado, onde Cássia provocou risos
e lágrimas em sessões esgotadas, o grande público agora terá a oportunidade
conhecer ou rever situações não apenas do lado amalucado de um sapatão que
berra e cospe no chão, mas o seu lado doce de uma mulher sensível, mãe,
companheira, irmã.
Para isto, o diretor contou com a cumplicidade
de sua companheira por 14 anos, Eugênia
Martins, que abriu seus arquivos pessoais e seu coração para falar de Cássia Eller, confiando no tratamento
honesto que seria dado a figura maravilhosa de uma cantora original e única.
Nada foi escondido, como o sensacionalismo da imprensa quanto a sua possível
morte vítima de drogas, o que nunca foi comprovado. Fato que tanto incomoda a
sua família e que é uma incógnita para o próprio Paulo Fontenelle que teve acesso a informações nunca disponíveis ao
público.
A imagem de Cássia sempre
despertará admiração de muitos, principalmente pela precocidade de sua morte e
pelo caráter transgressor de sua carreira diante da caretice institucionalizada. É esperar prá ver.
Foto: Cássia