Mais uma vez o fanatismo religioso e político dão
mostras de sua impossibilidade de uma convivência democrática com respeito às
divergências. O ataque a revista satírica francesa Charlie Hebdo chocou o mundo pela brutalidade da ação contra um
orgão de imprensa e que atginge todos os jornalistas, cartunistas ou não, do
mundo inteiro.
A liberdade de imprensa deve ser sempre um bem cultuado a cada
dia, principalmente em países como o nosso, em que sua imprensa se presta a fomentar a
discórdia, desqualificar governos, autoridades e instituições cujos dirigentes
não leem pela sua cartilha. Mesmo este mau jornalismo é bem melhor, muito
melhor que o silênico que esta mesma imprensa jogou o país nas trevas de uma
aventura militar com que colaborou e, de consequências ainda hoje não dimensionadas.
Num primeiro instante as ações teriam sido
engendradas por militantes políticos radicais, em resposta às charges
publicadas naquela revista satirizando seitas e profetas fundamentalistas,
vitimizando jornalistas reconhecidos mundialmente, como o cartunista Georges Wolinski entre os seus doze
colegas mortos. Com a comunidade Charlie
Hebdo! A luta contra os intolerantes não pode parar.
Charges: Cartunistas do mundo homenageiam seus colegas da Charlie Hebdo
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