Lampião era obcecado por luxo,
novidades estrangeiras e pela própria aparência, ele costumava exagerar. Fã do uísque
White Horse e licor de menta
francês, perambulava pelo sertão com seus botões de ouro no casaco e cheio de
perfume. Os cabelos negros, lisos levemente untados por brilhantina da melhor
qualidade, a que fazia juntar respingos de um dos bons perfumes que a França nos mandava à época: o Fleur d’Amour.
Ele gostava tanto de perfume que o colocava até
nos cavalos do bando. O cangaceiro tinha uma preocupação especial com a roupa: usava
túnicas de chita de cores berrantes e lenços de seda. Ao se apresentar para
pessoas importantes, dava a elas um cartão de visita com foto, hábito que só os
mais endinheirados da época possuíam. Era brega, mas um moço de fino trato, às vezes.
Fonte:
Guia politicamente incorreto da História do Brasil
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