quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Sei que ainda sou uma garotinha


Estréia hoje, em ciruito nacional o documentário Cássia, do diretor Paulo Henrique Fontenelle o mesmo que fez filme “Loki” sobre o fundador dos Mutantes, o guitarrista Arnaldo Baptista. Após a exibição no Festival de Cinema do Rio, o ano passado, onde Cássia provocou risos e lágrimas em sessões esgotadas, o grande público agora terá a oportunidade conhecer ou rever situações não apenas do lado amalucado de um sapatão que berra e cospe no chão, mas o seu lado doce de uma mulher sensível, mãe, companheira, irmã.

Para isto, o diretor contou com a cumplicidade de sua companheira por 14 anos, Eugênia Martins, que abriu seus arquivos pessoais e seu coração para falar de Cássia Eller, confiando no tratamento honesto que seria dado a figura maravilhosa de uma cantora original e única. Nada foi escondido, como o sensacionalismo da imprensa quanto a sua possível morte vítima de drogas, o que nunca foi comprovado. Fato que tanto incomoda a sua família e que é uma incógnita para o próprio Paulo Fontenelle que teve acesso a informações nunca disponíveis ao público. 

A imagem de Cássia sempre despertará admiração de muitos, principalmente pela precocidade de sua morte e pelo caráter transgressor de sua carreira diante da caretice institucionalizada. É esperar prá ver. 

Foto: Cássia

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