Nesta época do ano, com os feriados prolongados
do final de ano e inicio de outro, a cidade adquire um aspecto fantasmagórico,
pois metade da população procura viajar para fora do estado ou mesmo pelo seu
interior, além da ilha com suas filas quilométricas para embarque. O mesmo
acontece na semana santa ou nos festejos juninos onde a cidade novamente passa
por este êxodo e as ruas ficam transitáveis embora também seja grande o número
daqueles que nos visitam, onde o centro histórico fervilha com variados
sotaques.
Mas, mesmo assim o número dos que ficam também é
expressivo, como constatamos na noite do réveillon em que nos aventuramos a
passar no Largo do Santo Antônio,
além do Carmo, que fazendo jus a sua
característica interiorana, os espaços foram ocupados por familiares amigos que
lotearam o espaço público como se fosse a extensão de seus quintais. Ficamos a
mercê das cervejas de ambulantes, pois
as barracas eram todas privadas inclusive a área do Largo que foi cercada por divisórias e o acesso a seu interior se
dava mediante o pagamento de ingresso, como em qualquer show de pagode ou festa
de camisa (arrrrrrrgh!)
Mas, em resumo, a cidade que às vezes é
insuportável com vocês, seus carros e engarrafamentos, seus trambolhos sonoros,
sua falta de educação, seu jeito espalhafatoso de se comunicar, é bem pior sem
vocês. Voltem logo!
Foto: Ilustrativa
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