sábado, 31 de janeiro de 2015

Os mascarados do Carnaval

Neste período pré-carnavalesco é comum a reprodução em máscaras ou caretas personalidades do mundo da politica, presidente, ministros ou presidentes de estatais conforme sua atuação, em geral desastrada, ou não, à frente de sua instituição. Foi assim como o Presidente Lula desde 2003 e até hoje sua máscara é utilizada, ainda que nestes últimos tempos com maus propósitos. Já foi com José Sarney, com Joaquim Barbosa, Fernando Henrique Cardoso e até com o falecido Tancredo Neves, ainda lembrado.

Mas, nada como a presidente da Petrobrás, a Senhora Graça Foster, para simbolizar a bola da vez na transformação de seu contorno fácil em máscara de carnaval, algo que não demandará muito trabalho ao artesão no uso da argila, plástico ou papelão, visto se tratar da própria careta, aquela que metia medo às crianças. A natureza e os lobistas do PMDB foram cruéis com a sua aparência cada dia mais desnorteada com os rumos da Operação Lava Jato e a estatal que ela dirige. 

Graça (que contradição!) é a própria imagem da assombração, não só pelo que representa em si, mas principalmente pelo que carrega em termos administrativos com os rombos subterrâneos da Petrobrás. Na ausência da máscara de Nestor Cerveró, proibida que foi por seu advogado, Graça Foster reinará absoluta na esbórnia de Momo, assustando moços, velhos e crianças. Com Cerveró e Graça Foster não teria prá ninguém neste Carnaval.

Foto: Máscara de Graça Foster

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