Pode não se configurar com um mau costume
eminentemente baiano, mas a coisa se apresenta aqui em forma de escândalo,
como não deixa de ser o empreguismo de parentes de políticos em áreas da
administração pública. Mas a praga não se restringe apenas ao Legislativo, ela se espalha pelo Executivo e Judiciário, como afago,
mimo, a parentes e amigos, de amigos e parentes de outras esferas públicas,
numa troca de favores e considerações que às vezes burlam as recomendações e
proibições da Lei contrária ao Nepotismo.
Mantendo a tradição, e a burla ao nepotismo o Governador Rui Costa, tratou de
acomodar os filhos de seus correligionários em secretarias e órgãos do segundo
escalão do estado, como Otto Alencar
Filho, que como o próprio nome revela, é filho do senador eleito, indo para
a Desenbahia. Também não ficaram
desamparados Samuel Araujo, filho do
deputado federal José Carlos Araujo,
para a presidência da Prodeb, assim como Diogo Medrado filho do candidato a
deputado federal, e derrotado, Marcos
Medrado, foi para a empresa de turismo do estado.
Quanto a Guilherme Bonfim, o filho do
ex-deputado e conselheiro do Tribunal de
Contas do Estado, o senhor João
Bonfim, foi para uma diretoria da Agerba,
agencia reguladora de serviços públicos. Já aos nossos filhos restam os
editais de concursos públicos e, às vezes nem isso.
Foto: Ilustrativa
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