O quadro desolador das provas de redação do ENEM, a cada
ano, parece ser proporcional a evolução dos aparelhos eletrônicos como smartphones, ipod, iphone, ipad, tablets,
celulares em mãos dos jovens, abastados ou não, por quase vinte e quatro
horas de seus dias, ao invés de um livro. Lê-se pouco, muito pouco e em consequência
se escreve pouco, e mal, sem se vislumbrar saída, não só por aqui, mas até
em culturas seculares e milenares em que a leitura era hábito arraigado aos
seus costumes.
Faz lembrar a história que ouvi recentemente,
de uma garotinha que pegou uma revista e cada fotografia, gravura ou desenho
que via, colocava o seu dedinho em cima e pressionava. Tentou em vários quadros
sem que nada modificasse, como nos aparelhos eletrônicos, até que cansou e
jogou a revista prá lá: "tá quebrado!"
Foto: Ilustrativa
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