Em 2066 o presidente Evo Morales, pê da vida, reclamou que seu país, a Bolívia, deu o território do Acre ao Brasil em troca de um cavalo, o que não
se configura uma verdade, mas poderia ter dito também a “preço de banana” que
continuaria longe da realidade muito embora o demérito continuasse o mesmo.
Anos depois o antipático jornalista Diogo
Mainardi, um eterno aprendiz de Paulo
Francis, mesmo longe, léguas do talento do Francis, voltou ao assunto no programa Manhattan Connection, dizendo que até um pangaré seria um preço
alto pelo Acre.
Mas, segundo relato do escritor e pesquisador Leandro Narloch o Acre tem sua história marcada por em eterno jogo de empurra entre Bolívia e Brasil onde nenhum dos dois países queria incorporar o território
do Acre, que viveu um apogeu com a
exploração dos seringais, mas que se extinguiu como tudo onde não há renovação.
São histórias desabonadoras ao povo acreano estas idas e vindas quanto a sua
adoção por aqueles países, motivando até uma aventura desastrada de um espanhol
maluco Luis Gálvez Rodriguez de Arias
que vendo o desinteresse por aquele pedaço de chão, resolveu se apropriar e
instalar por ali uma espécie de república socialista ou algo parecido.
Não
podia dar certo, para finalmente o Brasil
aceitar o encargo de incorporá-lo ao seu território e bancar um custo anual de
mais de 400 milhões à nação, para a
sua manutenção, que em troca oferece uma arrecadação de impostos em torno de 177 milhões de reais.
Foto: Rio Branco capital do Acre
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