Sucesso aqui no Brasil, a peça “E se elas
fossem para Moscou?” volta de uma turnê pela Europa carregada de elogios dos grandes jornais de lá. Para o
espanhol “El País”, “trata-se de uma
montagem fascinante”; o francês “Liberation”
diz que a peça “mostra a qualidade do trabalho da diretora Christiane Jatahy”.
Este blog viu a peça aqui no Teatro Vila Velha na abertura do 7º Festival Internacional de Artes Cênica da
Bahia – FIAC e, no dia 25.10.14 postou um comentário igualmente elogioso à Cia Vértice de Teatro – Rio
pelo trabalho, conforme abaixo:
“A encenação é inquietante e provocadora o que
me leva a pensar que seja esta a busca do teatro para a manutenção de um
público que oscila entre as grandes plateias e as salas vazias desta admirável
arte secular. Não se assiste mais, passivamente, uma representação teatral com
o distanciamento entre palco e plateia como forma conhecida do que é mostrado
em cena com a cumplicidade do público. Agora, além de pensar a ação, você é
também voluntariamente ou não, um ator interagindo com o palco no desenrolar da
trama, mesmo que aquilo custe sempre desconforto aos tímidos e desajeitados,
como eu. Mas, que seja pela boa ação. Já que não é também o papel dos técnicos
e cinegrafistas que atuam na produção do filme e, que em determinados momentos
se tornam atores, até em cenas de nudez.”
Foto: E se elas fossem para Moscou?
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